Na cordilheira da Turquia asiática com 130
quilômetros de extensão, famosa pelos seus lindos cedros, onde se encontram
montes elevados, chegando até a 3 mil metros de altitude, onde também vivem
densas populações. Elas formam o país do Líbano cuja capital é Beirute.
A tradição respeita grandemente São Maron,
que presenteou o povo libanês com um governo cristão com leis civis e
religiosas que formam o rito maronita. O povo conserva piedosa devoção a Nossa
Senhora do Líbano desde os primórdios do cristianismo. Os ancestrais conviveram
com os apóstolos. Antes, ainda, a sagrada Bíblia no livro de Isaías fala
(19,34)... O Líbano cairá com seus altos cedros. E no capítulo 35,2: ...a
glória do Líbano lhe será dada. Entre outros, ainda encontramos no livro do Cântico
dos Cânticos: 4,8: Vem do Líbano, esposa minha, vem do Líbano e serás coroada...
O Patriarca Elias Pedro Haayeck construiu um monumento a Nossa Senhora do
Líbano, em 1910. Há aí um santuário, para onde peregrinam milhares de fiéis não
só do Oriente, mas de toda a Europa. Essa construção era comemorativa do
cinquentenário das aparições da Virgem em Lourdes.
O
cardeal Ângelo Giuseppe Roncalli, depois papa João XXIII, (1881-1963) foi em
1954 designado por Pio XII para coroar a imagem de Nossa Senhora do Líbano ao
transcorrer o cinquentenário daquela construção. Para que os peregrinos
pudessem chegar mais facilmente ao local do templo, foram construídos vários
teleféricos que são meios de transportes aéreos, por meio de cabos de aço.
Também no Brasil Nossa Senhora do Líbano é muito venerada, tendo presente a grande colônia libanesa por aqui residente. Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra (1882-1942), então cardeal e arcebispo do Rio de Janeiro, convidou os padres libaneses a se estabelecerem na capital do Brasil, na época. Em 1931, ele inaugurava um templo e colégio construídos em homenagem a Nossa Senhora do Líbano. Sempre a devoção à Mãe de Deus sob diferentes títulos tem crescido. Em várias cidades se encontram capelas ou igrejas em homenagem a Nossa Senhora do Líbano, como em Porto Alegre, São Paulo, Juiz de Fora e outras.
Os artistas representaram Nossa Senhora do Líbano, de pé, com os braços abertos como provocando um abraço cordial. Aparece vestida de branco, túnica que lembra a pureza imaculada e um manto azul que simboliza a pátria da morada eterna, o céu.
Também no Brasil Nossa Senhora do Líbano é muito venerada, tendo presente a grande colônia libanesa por aqui residente. Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra (1882-1942), então cardeal e arcebispo do Rio de Janeiro, convidou os padres libaneses a se estabelecerem na capital do Brasil, na época. Em 1931, ele inaugurava um templo e colégio construídos em homenagem a Nossa Senhora do Líbano. Sempre a devoção à Mãe de Deus sob diferentes títulos tem crescido. Em várias cidades se encontram capelas ou igrejas em homenagem a Nossa Senhora do Líbano, como em Porto Alegre, São Paulo, Juiz de Fora e outras.
Os artistas representaram Nossa Senhora do Líbano, de pé, com os braços abertos como provocando um abraço cordial. Aparece vestida de branco, túnica que lembra a pureza imaculada e um manto azul que simboliza a pátria da morada eterna, o céu.
Por Pe. Roque Vicente Beraldi, Cmf
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