Síntese
Em julho de 1930 na capela das Filhas da
Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou
à humilde noviça Catarina Labouré.
A Virgem apareceu sobre um globo, pisando
uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num
gesto de súplica.
Maria fala, à vidente: “Este globo
representa o mundo inteiro... e cada pessoa em particular”.
De repente, o globo desapareceu e suas mãos
se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz.
Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Virou-se
então o quadro, aparecendo no reverso, um “M”
encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. A
Santíssima Virgem lhe pede: “faça cunhar uma medalha conforme este modelo”. E
as pessoas que a usarem com fé e confiança receberão graças especiais. E assim
foi cunhada, em Paris esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro,
derramando graças tão numerosas que o povo espontaneamente, passou a chamá-la
de “A Medalha Milagrosa”.
A Origem da
Medalha Milagrosa
A devoção a Nossa Senhora da Medalha
Milagrosa, surgiu a partir das aparições da Virgem Santíssima a Santa Catarina
Labouré.
A primeira aparição
A
primeira aparição da Rainha celestial teve lugar na noite de 18 para 19 de
julho de 1830, data em que as filhas da caridade celebram a festa de seu santo
fundador, São Vicente de Paulo.
Santa Catarina desde que entrou no convento das filhas da Caridade foi
favorecida com inúmeras visões do coração de São Vicente e de Nosso Senhor no
Santíssimo Sacramento, de Cristo Rei.
Então para ela não era absurdo desejar e
pensar que veria Nossa Senhora num dia tão especial para as filhas da Caridade.
Ela mesma narra como foi esta experiência: a
Madre Marta nos falara sobre a devoção aos santos, em particular sobre a
devoção a Santíssima Virgem – o que me deu desejo de vê-la – e me deitei com
esse pensamento: que nessa noite mesmo, eu veria minha boa mãe. Como nos haviam
distribuído um pedaço do roquete de linho de São Vicente, cortei a metade e a
engoli, adormecendo com o pensamento de que São Vicente me obteria a graça de
contemplar a Santíssima Virgem.
Enfim às onze e meia da noite,
ouvi alguém me chamar pelo nome: Irmã Labouré! Irmã Labouré! Acordando, abri a
cortina e vi um menino de quatro a cinco anos, vestido de branco, que me disse:
- Levantai-vos depressa e vinde à capela! A Santíssima Virgem vos
espera.
Logo me veio o pensamento de que as outras irmãs iam me ouvir. Mas, o
menino me disse: ficai tranquila, são onze e meia todas dorme um sono profundo.
Vinde, eu vos espero.
Tratei de me vestir depressa e me dirigi para o lado do menino, que
permanecera de pé sem se afastar da cabeceira de meu leito. Eu o segui. Ele,
sempre a minha frente esquerda, ia lançando raios de claridade por onde
passava. Fiquei muito surpresa no momento de entrar na capela : mal o menino
tocou a porta com a ponta do dedo, ela se abriu. E meu espanto foi ainda mais
completo quando vi todas as velas e luminárias acesas, o que me fez lembrar-me
da missa de meia noite. Entretanto, eu não via a Santíssima Virgem.
O menino me conduziu pelo santuário, até o lado da cadeira do diretor
espiritual. Ali me ajoelhei, enquanto o menino continuou de pé. Como o tempo de
espera estava me parecendo longo, corri os olhos pela galeria para ver se as
irmãs encarregadas da vigília noturna não passavam por ali.
Por fim chegou a hora, o menino me alertou, dizendo: eis a Santíssima
Virgem! Ei-La!
Nesse instante, Catarina
ouve um ruído, como o frufru de um vestido de seda, vindo do alto da galeria.
Olhando vê uma senhora com um traje cor de marfim, e se prosterna diante do
altar e vem se sentar numa cadeira parecida com a do quadro de Sant’Ana,
existente na capela. Catarina ficou na dúvida se aquela era Nossa Senhor. O
menino então, não mais com timbre infantil, mas com voz de homem e em tom
autoritário, disse:
- Eis a Santíssima
Virgem!
A Irmã Catarina
recordaria depois:
Dei um salto para junto dela,
ajoelhando-me num degrau do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Nossa
Senhora... Ela disse como me devo conduzir face a meu diretor espiritual, e
várias outras coisas que não posso contar, e também como devo me comportar em
meus sofrimentos. Apontou com a mão esquerda para o pé do altar, onde eu devo
vir me lançar e expandir meu coração. Receberei ali todas as consolações de que
necessito. Perguntei-lhe o que significavam todas as coisas que vira e ela me
explicou tudo:
- Minha filha, Deus quer te
encarregar de uma missão. Terás muito que sofrer; porém hás de suportar,
pensando que o farás para a glória de Deus. Saberás discernir o que é de Deus.
serás atormentada, até pelo que disseres a quem está encarregado de te dirigir.
Serás contraditada, mas terás graça. Não temas. Dize tudo com simplicidade.
Verás e ouvirás certas coisas. Será preciso prestar contas delas. Serás inspirada
em tuas orações. Os tempos atuais são muito ruins. Calamidades vão se abater
sobre a França. O trono será derrubado. O mundo inteiro será agitado por todo
tipo de males – a Santíssima Virgem tinha um ar muito entristecido ao dizer
isso. Mas venham ao pé deste altar: graças serão derramadas aqui sobre todas as
pessoas, particularmente sobre aquelas que as pedirem com confiança e fervor;
graças grandes e pequenas.
Catarina ouvia atentamente
a mensagem que Nossa Senhora trazia do céu, e Ela lhe disse: minha filha agrada-me derramar minhas graças
sobre esta comunidade em particular. Felizmente eu a amo muito. Mas estou
triste por causa dos grandes abusos contra a regularidade. A Regra não está
sendo observada. Há um grande relaxamento. [...] Dize-o ao teu encarregado. Ele
precisa fazer tudo o que for possível para recolocar a Regra em vigor.
Comunica-lhe, de minha parte, que vigie sobre as más leituras, as perdas de
tempo e as visitas. E continuou: grandes calamidades virão. O perigo será
imenso. Não temas! Deus e São Vicente protegerão a comunidade. Eu mesma estarei
convosco. Tenho sempre velado por vós e vos concederei muitas graças. Momento
virá em que pensarão estar tudo perdido. Tende confiança, eu não vos
abandonarei. Conhecereis minhas visitas e a proteção de Deus e de São Vicente
sobre as duas comunidades. Não se dará o mesmo com outras congregações. Haverá
vitimas (ao dizer isto, a Santíssima Virgem tinha lágrimas nos olhos). Haverá
vítimas no clero de Paris... O Arcebispo morrerá. Minha filha a cruz será
desprezada, derrubada por terra. O sangue correrá. Abrir-se-á de novo o lado de
Nosso Senhor. As ruas estarão cheias de sangue. O Arcebispo será despojado de
suas vestimentas. Minha filha, o mundo ficará na desolação.
Ouvindo estas palavras, pensei
quando isto ocorreria. E compreendi muito bem: quarenta anos.
Estava encerrada a
conversa com a Mãe de Deus naquela bendita noite de julho de 1830.
Não
sei quanto tempo lá permaneci, tudo o que sei é que, quando Nossa Senhora
partiu, tive a impressão de que algo se apagava, e apenas percebi uma espécie
de sombra que se dirigia para o lado da galeria, fazendo o mesmo percurso pelo
qual Ela havia chegado. Levantei-me dos degraus do altar e vi o menino onde ele
havia ficado. Disse-me: Ela partiu.
Retomamos o mesmo caminho, de
novo todo iluminado, o menino conservando-se à minha esquerda. Creio que era
meu anjo da guarda, que se tornara visível para me fazer contemplar a
Santíssima Virgem, atendendo as insistentes súplicas que eu lhe fizera neste
sentido.
Retornando ao meu leito eram
duas horas da manhã, pois ouvi soar o relógio, não consegui mais dormir.
Uma semana após a aparição
de 18 de julho, eclodiu no dia 27, em Paris a Revolução de 1830, trazendo
perturbações sociais e políticas, cujas desordens confirmaram as profecias
contidas na visão de Santa Catarina. O rei Carlos X foi deposto, e por toda
parte ocorreram manifestações de um violento anticlericalismo. Houve profanação
das Igrejas, lançando as cruzes ao chão, saqueando conventos e mosteiros,
caçando e brutalizando padres e religiosos. Como Nossa Senhora prometera as
duas congregações fundadas por São Vicente de Paulo – os sacerdotes da congregação
da missão (lazaristas) e as Filhas da Caridade – não foram atingidas pelas
labaredas revolucionárias.
Em 1871, a chamada “Comuna de Paris” promove
desordens e perseguições de toda espécie, sobretudo, contra os clérigos e
religiosos. Conforme Nossa Senhora previra, foi fuzilado no cárcere o Arcebispo
de Paris, dom Darboy e vinte um eclesiásticos foram massacrados ao lado dos
prisioneiros.
Uma a uma foram se realizando as revelações
feitas por Nossa Senhora quarenta anos antes.
Segunda aparição:
A Medalha Milagrosa
Era 27 de novembro de 1830, sábado. Às cinco
e meia da tarde, as Filhas da Caridade encontravam-se reunidas na capela para o
costumeiro período de meditação. Reinava perfeito silencio, de repente,
pareceu-me ouvir do lado da galeria, um ruído como o frufru de um vestido de
seda, relata Catarina. Tendo olhado para
esse lado, vi a Santíssima Virgem à altura do quadro de São José. Tinha uma
estatura mediana, e sua face era tão bela que me seria impossível dizer sua
formosura. Estava de pé.
Seu vestido era branco aurora
do modelo que se chama à La Vierge, fechado até o pescoço, mangas lisas. Um véu
branco lhe cobria a cabeça e descia de cada lado até os pés. Vi seus cabelos
sob o véu. Estavam repartidos na frente, tendo por cima um laço rendado de uns
três centímetros de largura, sem franzido. O rosto estava bastante descoberto,
os pés pousados sobre uma meia esfera. As mãos, erguidas à altura do estomago
seguravam de modo gracioso uma esfera de ouro que representava o globo terrestre.
Tinha os olhos voltados para o céu, e seu semblante era tão belo, que eu não
conseguiria descrevê-lo... De súbito notei, em seus dedos, anéis incrustados de
belíssimas pedras preciosas, cada uma mais linda que a outra, algumas maiores,
outras menores, lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que
outro. Das pedras maiores partiam os
mais magníficos fulgores, que se alargavam à medida que desciam, acabando por
preencher toda a parte de baixo. Eu não via mais os pés de Nossa Senhora.
No momento em que eu a estava
contemplando, a Santíssima Virgem baixou os olhos, fitando-me, e uma voz se fez
ouvir, dizendo-me estas palavras:
- esta esfera que vês
representa o mundo inteiro, especialmente a França... E cada pessoa em
particular... Me é impossível dizer o que senti e o que vi nesse instante; a
cintilação de raios tão maravilhosos...
- Estes raios são o símbolo
das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem – acrescentou Nossa
Senhora fazendo-me compreender quão
agradável é rezar a Ela, quanto Ela é generosa para com aqueles que a Ela se
dirigem, quão numerosas são as graças que concede às pessoas que as imploram, e
quanta alegria Ela sente em concede-las.
- Os anéis dos quais não
partem raios, dirá depois a Santíssima Virgem, simbolizam as graças que se
esquece de me pedir. [...] Formou-se então em torno de Nossa Senhora um quadro
um pouco um pouco oval, no alto do qual estavam escritas em letras de ouro as
seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos
a Vós”.
Uma voz se fez ouvir
dizendo-me: fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a
usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes
para aqueles que a usarem com confiança...
De repente o quadro pareceu
girar e vi o reverso da medalha: no centro o monograma da Santíssima Virgem,
composto pela letra “M” encimada por uma cruz, a qual tinha uma barra em sua
base. Embaixo figuravam os corações de Jesus e de Maria, o primeiro coroado de
espinhos, e o outro, transpassado por um gládio.
Terceira
Aparição de Nossa Senhora
Catarina relatou estes fatos a
seu confessor, para o qual ficou patente tratar-se da continuação da aparição
de julho. Contudo, não conseguia acreditar na noviça, e lhe disse: “minha cara
irmã, você me faria o grande favor se não mais falasse dessas coisas; tudo não
passa de mera imaginação. Trate de cumprir estritamente seus deveres de estado
e procure imitar as virtudes de Nossa Senhora”. Com tais palavras, ele dava o
assunto por encerrado, para ele e para ela... Pelo menos é o que pensava.
Mas a Mãe de Deus apareceu uma terceira e
última vez a Catarina, em dezembro de 1830. Como na visão anterior, veio no
período da meditação vespertina, fazendo-se preceder por aquele característico
frufru de vestido de seda. Usava o mesmo traje cor de aurora, revestia-se do
véu branco, e tinha os cabelos divididos ao meio e presos por uma espécie de
fita rendada da largura de dois dedos. De novo segurava uma esfera de ouro
encimada por uma pequena cruz. Os anéis espargiam a mesma luz, radiosa como a
do sol. Em dado momento, a Santíssima Virgem ofereceu o globo a seu divino
Filho.
É
impossível exprimir o que senti e compreendi nesse momento, recordou depois
Catarina. Como estava com a atenção voltada em contemplar a Santíssima Virgem,
uma voz se fez ouvir no fundo de meu coração: “estes raios são o símbolo das
graças que a Santíssima Virgem obtém para as pessoas que as pedem.
Catarina viu-se, premida
entre o dever de levar a seu confessor a mensagem da Rainha do Céu – era
preciso cunhar a medalha -, e a obediência a ele próprio, que não mais queria
ouvir falar desse assunto.
A jovem irmã preferiu obedecer, sofrendo
muito por não conseguir concretizar o desejo da Santíssima Virgem. Tempos
depois, contudo, incitada pelas vozes interiores, volta a falar da medalha a
seu confessor, sendo de novo repelida.
Na verdade, o padre Aladel estava perplexo.
Hesitava, movido de um lado pela sábia prudência da Igreja diante de
acontecimentos sobrenaturais extraordinários, e, de outro, impressionado pelos
relatos, pela realização das previsões e pela insistência da humilde noviça.
Não se tratava de um caso que pudesse ser desdenhado sem cerimônia. Quem sabe
era mesmo Nossa Senhora que estava dirigindo a ele um pedido?
Preocupado, procurou observar com atenção o
comportamento de Catarina. Notara ele, alguma coisa de estranho nessa freira?
Havia o menor indício de que algo não estava em ordem? Não, nada de especial.
Tratava-se de uma religiosa piedosa, modesta, alegre, simples, caridosa,
decidida, cumpridora de seus deveres, nunca dominada pela imaginação ou por
caprichos. Mais ainda, essa moça mostrava-se inimiga de ostentações, era de uma
descrição exemplar e mantinha no mais absoluto sigilo aquelas visões e
mensagens.
No fim de quase dois anos – tempo longo demais
para alguém da idade de Catarina – o padre Aladel resolveu pedir conselho ao
Arcebispo de Paris, Dom Quelen. Contou-lhe tudo minuciosamente, escondendo
apenas o nome da Irmã Catarina. O Arcebispo não via o menor empecilho em se
mandar cunhar a medalha, e até afirmou que ficaria muito contente se fosse o
primeiro a recebê-la.
O Padre Aladel fez então, à casa Vachette,
uma encomenda de vinte mil medalhas. Era março de 1832. No dia 26 deste mês,
quando ia se iniciar a cunhagem, Paris foi assaltada por uma epidemia de cólera
vinda do Leste europeu. A devastação foi tal que, num único dia, registraram-se
861 vítimas fatais, sendo que o total de óbitos elevou-se a mais de vinte mil.
Em quatro a cinco horas, o corpo de um homem saudável era reduzido ao estado de
esqueleto. Os Padres Lazaristas e as Filhas da Caridade estavam na primeira
fila dos quem assistiam os doentes com todo o sacrifício e dedicação.
Pelo fim de maio, a epidemia parece
declinar. Pode-se começar a cunhagem da medalha... Mas eis que, na segunda
quinzena de junho, verifica-se novo surto da epidemia. O pânico toma de novo a
população, mas a cunhagem da medalha não pára. Em 30 de junho, Vachette entrega
os primeiros exemplares.
Imediatamente o Padre Aladel levou uma
medalha a Dom Quelen, fazendo em seguida uma distribuição entre as freiras. Ao
receber a sua, Catarina comenta apenas: “Agora
é preciso propagá-la”.
A epidemia foi a
oportunidade para serem obtidas surpreendentes curas por meio da medalha. Era o
começo. Com uma velocidade
impressionante inicio-se a divulgação da maravilhosa medalha, inaugurando uma
longa e magnífica série de favores celestiais concedidos por Nossa
Senhora.
A primeira encomenda de vinte mil medalhas
escoara num abrir e fechar de olhos. Tão prodigiosa era a demanda que onze
fabricantes de Paris e quatro de Lyon se somaram à casa Vachette, e ainda
alguns de Bruxelas, Liege, Genebra, Turim, Bolonha, Roma, Nápoles, Londres e
outras cidades. Só a Vachette chegou a vender uma média de três mil medalhas
por dia. Da Europa houve um transbordamento para o mundo inteiro, acompanhado
de curas, favores, proteções e conversões. Em 1839, mais de dez milhões de
exemplares já haviam sido distribuídos nos cinco continentes, e de toda terra
chegavam relatos de milagres. Com tantas graças, não é de admirar que a
medalha, conhecida antes como “a Imaculada Conceição”, ganhasse na boca do povo
o nome de “milagrosa”.
Todavia, mais do que instrumento para graças
particulares, a medalha foi um catalisador da piedade marial do povo de Deus,
cujo revigoramento culminou na proclamação do dogma da Imaculada Conceição pelo
Beato Pio IX, em 1854. A inscrição na medalha, alusiva a essa verdade de fé,
antecipara a solene definição da Igreja, e foi confirmada por Nossa Senhora em
Lourdes, em 1858, ao declarar: “Eu sou a
Imaculada Conceição”. E a dama da gruta apareceu tal como está na Medalha
Milagrosa, afirmou à vidente, santa Bernadette, que na ocasião levava ao
pescoço o piedoso objeto. Por tudo isso é que a Virgem Santíssima passou a ser
chamada pelo povo, pelo o título de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, rogai
por nós que recorremos a vós.
Fonte: Livro a Medalha
Milagrosa – histórias e celestiais promessas – Dias, João S. Clá – 8ª edição, julho
2002 - Takano Editora Gráfica Ltda.
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