sábado, 6 de outubro de 2012

NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA


 

Síntese
   Em julho de 1930 na capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré.

   A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num gesto de súplica.

   Maria fala, à vidente: “Este globo representa o mundo inteiro... e cada pessoa em particular”.

   De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Virou-se então o quadro, aparecendo no reverso, um “M” encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. A Santíssima Virgem lhe pede: “faça cunhar uma medalha conforme este modelo”. E as pessoas que a usarem com fé e confiança receberão graças especiais. E assim foi cunhada, em Paris esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas que o povo espontaneamente, passou a chamá-la de “A Medalha Milagrosa”.


A Origem da Medalha Milagrosa
   A devoção a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, surgiu a partir das aparições da Virgem Santíssima a Santa Catarina Labouré.

A primeira aparição

   A primeira aparição da Rainha celestial teve lugar na noite de 18 para 19 de julho de 1830, data em que as filhas da caridade celebram a festa de seu santo fundador, São Vicente de Paulo.

    Santa Catarina desde que entrou no convento das filhas da Caridade foi favorecida com inúmeras visões do coração de São Vicente e de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento, de Cristo Rei.

Então para ela não era absurdo desejar e pensar que veria Nossa Senhora num dia tão especial para as filhas da Caridade. Ela mesma narra como foi esta experiência: a Madre Marta nos falara sobre a devoção aos santos, em particular sobre a devoção a Santíssima Virgem – o que me deu desejo de vê-la – e me deitei com esse pensamento: que nessa noite mesmo, eu veria minha boa mãe. Como nos haviam distribuído um pedaço do roquete de linho de São Vicente, cortei a metade e a engoli, adormecendo com o pensamento de que São Vicente me obteria a graça de contemplar a Santíssima Virgem.

   Enfim às onze e meia da noite, ouvi alguém me chamar pelo nome: Irmã Labouré! Irmã Labouré! Acordando, abri a cortina e vi um menino de quatro a cinco anos, vestido de branco, que me disse:

- Levantai-vos depressa e vinde à capela! A Santíssima Virgem vos espera.

Logo me veio o pensamento de que as outras irmãs iam me ouvir. Mas, o menino me disse: ficai tranquila, são onze e meia todas dorme um sono profundo. Vinde, eu vos espero.

Tratei de me vestir depressa e me dirigi para o lado do menino, que permanecera de pé sem se afastar da cabeceira de meu leito. Eu o segui. Ele, sempre a minha frente esquerda, ia lançando raios de claridade por onde passava. Fiquei muito surpresa no momento de entrar na capela : mal o menino tocou a porta com a ponta do dedo, ela se abriu. E meu espanto foi ainda mais completo quando vi todas as velas e luminárias acesas, o que me fez lembrar-me da missa de meia noite. Entretanto, eu não via a Santíssima Virgem.

O menino me conduziu pelo santuário, até o lado da cadeira do diretor espiritual. Ali me ajoelhei, enquanto o menino continuou de pé. Como o tempo de espera estava me parecendo longo, corri os olhos pela galeria para ver se as irmãs encarregadas da vigília noturna não passavam por ali.

Por fim chegou a hora, o menino me alertou, dizendo: eis a Santíssima Virgem! Ei-La!

   Nesse instante, Catarina ouve um ruído, como o frufru de um vestido de seda, vindo do alto da galeria. Olhando vê uma senhora com um traje cor de marfim, e se prosterna diante do altar e vem se sentar numa cadeira parecida com a do quadro de Sant’Ana, existente na capela. Catarina ficou na dúvida se aquela era Nossa Senhor. O menino então, não mais com timbre infantil, mas com voz de homem e em tom autoritário, disse:

- Eis a Santíssima Virgem!

A Irmã Catarina recordaria depois:

   Dei um salto para junto dela, ajoelhando-me num degrau do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Nossa Senhora... Ela disse como me devo conduzir face a meu diretor espiritual, e várias outras coisas que não posso contar, e também como devo me comportar em meus sofrimentos. Apontou com a mão esquerda para o pé do altar, onde eu devo vir me lançar e expandir meu coração. Receberei ali todas as consolações de que necessito. Perguntei-lhe o que significavam todas as coisas que vira e ela me explicou tudo:

   - Minha filha, Deus quer te encarregar de uma missão. Terás muito que sofrer; porém hás de suportar, pensando que o farás para a glória de Deus. Saberás discernir o que é de Deus. serás atormentada, até pelo que disseres a quem está encarregado de te dirigir. Serás contraditada, mas terás graça. Não temas. Dize tudo com simplicidade. Verás e ouvirás certas coisas. Será preciso prestar contas delas. Serás inspirada em tuas orações. Os tempos atuais são muito ruins. Calamidades vão se abater sobre a França. O trono será derrubado. O mundo inteiro será agitado por todo tipo de males – a Santíssima Virgem tinha um ar muito entristecido ao dizer isso. Mas venham ao pé deste altar: graças serão derramadas aqui sobre todas as pessoas, particularmente sobre aquelas que as pedirem com confiança e fervor; graças grandes e pequenas.

   Catarina ouvia atentamente a mensagem que Nossa Senhora trazia do céu, e Ela lhe disse: minha filha agrada-me derramar minhas graças sobre esta comunidade em particular. Felizmente eu a amo muito. Mas estou triste por causa dos grandes abusos contra a regularidade. A Regra não está sendo observada. Há um grande relaxamento. [...] Dize-o ao teu encarregado. Ele precisa fazer tudo o que for possível para recolocar a Regra em vigor. Comunica-lhe, de minha parte, que vigie sobre as más leituras, as perdas de tempo e as visitas. E continuou: grandes calamidades virão. O perigo será imenso. Não temas! Deus e São Vicente protegerão a comunidade. Eu mesma estarei convosco. Tenho sempre velado por vós e vos concederei muitas graças. Momento virá em que pensarão estar tudo perdido. Tende confiança, eu não vos abandonarei. Conhecereis minhas visitas e a proteção de Deus e de São Vicente sobre as duas comunidades. Não se dará o mesmo com outras congregações. Haverá vitimas (ao dizer isto, a Santíssima Virgem tinha lágrimas nos olhos). Haverá vítimas no clero de Paris... O Arcebispo morrerá. Minha filha a cruz será desprezada, derrubada por terra. O sangue correrá. Abrir-se-á de novo o lado de Nosso Senhor. As ruas estarão cheias de sangue. O Arcebispo será despojado de suas vestimentas. Minha filha, o mundo ficará na desolação.

   Ouvindo estas palavras, pensei quando isto ocorreria. E compreendi muito bem: quarenta anos.

   Estava encerrada a conversa com a Mãe de Deus naquela bendita noite de julho de 1830.

      Não sei quanto tempo lá permaneci, tudo o que sei é que, quando Nossa Senhora partiu, tive a impressão de que algo se apagava, e apenas percebi uma espécie de sombra que se dirigia para o lado da galeria, fazendo o mesmo percurso pelo qual Ela havia chegado. Levantei-me dos degraus do altar e vi o menino onde ele havia ficado. Disse-me: Ela partiu.

   Retomamos o mesmo caminho, de novo todo iluminado, o menino conservando-se à minha esquerda. Creio que era meu anjo da guarda, que se tornara visível para me fazer contemplar a Santíssima Virgem, atendendo as insistentes súplicas que eu lhe fizera neste sentido.

   Retornando ao meu leito eram duas horas da manhã, pois ouvi soar o relógio, não consegui mais dormir.

   Uma semana após a aparição de 18 de julho, eclodiu no dia 27, em Paris a Revolução de 1830, trazendo perturbações sociais e políticas, cujas desordens confirmaram as profecias contidas na visão de Santa Catarina. O rei Carlos X foi deposto, e por toda parte ocorreram manifestações de um violento anticlericalismo. Houve profanação das Igrejas, lançando as cruzes ao chão, saqueando conventos e mosteiros, caçando e brutalizando padres e religiosos. Como Nossa Senhora prometera as duas congregações fundadas por São Vicente de Paulo – os sacerdotes da congregação da missão (lazaristas) e as Filhas da Caridade – não foram atingidas pelas labaredas revolucionárias.

  Em 1871, a chamada “Comuna de Paris” promove desordens e perseguições de toda espécie, sobretudo, contra os clérigos e religiosos. Conforme Nossa Senhora previra, foi fuzilado no cárcere o Arcebispo de Paris, dom Darboy e vinte um eclesiásticos foram massacrados ao lado dos prisioneiros.
   Uma a uma foram se realizando as revelações feitas por Nossa Senhora quarenta anos antes.

Segunda aparição: A Medalha Milagrosa

   Retornemos a 1830. O confessor de Catarina Pe. Aladel, a única pessoa a quem ela contara a primeira aparição de Nossa Senhora, vira com os próprios olhos acontecer à revolução de julho conforme o relato da humilde noviça. Surpreso passou a ouvir a irmã Catarina com mais interesse, embora se fazendo de desentendido. Entretanto, quando cessou a tormenta, Catarina voltou às confissões normais, levando o sacerdote a tranquilizar-se, pensando que nada de extraordinário ocorreria dali em diante. Um engano é claro.

   Era 27 de novembro de 1830, sábado. Às cinco e meia da tarde, as Filhas da Caridade encontravam-se reunidas na capela para o costumeiro período de meditação. Reinava perfeito silencio, de repente, pareceu-me ouvir do lado da galeria, um ruído como o frufru de um vestido de seda, relata Catarina. Tendo olhado para esse lado, vi a Santíssima Virgem à altura do quadro de São José. Tinha uma estatura mediana, e sua face era tão bela que me seria impossível dizer sua formosura. Estava de pé.

  Seu vestido era branco aurora do modelo que se chama à La Vierge, fechado até o pescoço, mangas lisas. Um véu branco lhe cobria a cabeça e descia de cada lado até os pés. Vi seus cabelos sob o véu. Estavam repartidos na frente, tendo por cima um laço rendado de uns três centímetros de largura, sem franzido. O rosto estava bastante descoberto, os pés pousados sobre uma meia esfera. As mãos, erguidas à altura do estomago seguravam de modo gracioso uma esfera de ouro que representava o globo terrestre. Tinha os olhos voltados para o céu, e seu semblante era tão belo, que eu não conseguiria descrevê-lo... De súbito notei, em seus dedos, anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, cada uma mais linda que a outra, algumas maiores, outras menores, lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que outro.  Das pedras maiores partiam os mais magníficos fulgores, que se alargavam à medida que desciam, acabando por preencher toda a parte de baixo. Eu não via mais os pés de Nossa Senhora.

   No momento em que eu a estava contemplando, a Santíssima Virgem baixou os olhos, fitando-me, e uma voz se fez ouvir, dizendo-me estas palavras:

   - esta esfera que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França... E cada pessoa em particular... Me é impossível dizer o que senti e o que vi nesse instante; a cintilação de raios tão maravilhosos...

   - Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem – acrescentou Nossa Senhora  fazendo-me compreender quão agradável é rezar a Ela, quanto Ela é generosa para com aqueles que a Ela se dirigem, quão numerosas são as graças que concede às pessoas que as imploram, e quanta alegria Ela sente em concede-las.

   - Os anéis dos quais não partem raios, dirá depois a Santíssima Virgem, simbolizam as graças que se esquece de me pedir. [...] Formou-se então em torno de Nossa Senhora um quadro um pouco um pouco oval, no alto do qual estavam escritas em letras de ouro as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

   Uma voz se fez ouvir dizendo-me: fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança...

   De repente o quadro pareceu girar e vi o reverso da medalha: no centro o monograma da Santíssima Virgem, composto pela letra “M” encimada por uma cruz, a qual tinha uma barra em sua base. Embaixo figuravam os corações de Jesus e de Maria, o primeiro coroado de espinhos, e o outro, transpassado por um gládio.


Terceira Aparição de Nossa Senhora


   Catarina relatou estes fatos a seu confessor, para o qual ficou patente tratar-se da continuação da aparição de julho. Contudo, não conseguia acreditar na noviça, e lhe disse: “minha cara irmã, você me faria o grande favor se não mais falasse dessas coisas; tudo não passa de mera imaginação. Trate de cumprir estritamente seus deveres de estado e procure imitar as virtudes de Nossa Senhora”. Com tais palavras, ele dava o assunto por encerrado, para ele e para ela... Pelo menos é o que pensava.

   Mas a Mãe de Deus apareceu uma terceira e última vez a Catarina, em dezembro de 1830. Como na visão anterior, veio no período da meditação vespertina, fazendo-se preceder por aquele característico frufru de vestido de seda. Usava o mesmo traje cor de aurora, revestia-se do véu branco, e tinha os cabelos divididos ao meio e presos por uma espécie de fita rendada da largura de dois dedos. De novo segurava uma esfera de ouro encimada por uma pequena cruz. Os anéis espargiam a mesma luz, radiosa como a do sol. Em dado momento, a Santíssima Virgem ofereceu o globo a seu divino Filho.

   É impossível exprimir o que senti e compreendi nesse momento, recordou depois Catarina. Como estava com a atenção voltada em contemplar a Santíssima Virgem, uma voz se fez ouvir no fundo de meu coração: “estes raios são o símbolo das graças que a Santíssima Virgem obtém para as pessoas que as pedem.

  Catarina viu-se, premida entre o dever de levar a seu confessor a mensagem da Rainha do Céu – era preciso cunhar a medalha -, e a obediência a ele próprio, que não mais queria ouvir falar desse assunto.

   A jovem irmã preferiu obedecer, sofrendo muito por não conseguir concretizar o desejo da Santíssima Virgem. Tempos depois, contudo, incitada pelas vozes interiores, volta a falar da medalha a seu confessor, sendo de novo repelida.

   Na verdade, o padre Aladel estava perplexo. Hesitava, movido de um lado pela sábia prudência da Igreja diante de acontecimentos sobrenaturais extraordinários, e, de outro, impressionado pelos relatos, pela realização das previsões e pela insistência da humilde noviça. Não se tratava de um caso que pudesse ser desdenhado sem cerimônia. Quem sabe era mesmo Nossa Senhora que estava dirigindo a ele um pedido?

   Preocupado, procurou observar com atenção o comportamento de Catarina. Notara ele, alguma coisa de estranho nessa freira? Havia o menor indício de que algo não estava em ordem? Não, nada de especial. Tratava-se de uma religiosa piedosa, modesta, alegre, simples, caridosa, decidida, cumpridora de seus deveres, nunca dominada pela imaginação ou por caprichos. Mais ainda, essa moça mostrava-se inimiga de ostentações, era de uma descrição exemplar e mantinha no mais absoluto sigilo aquelas visões e mensagens.

   No fim de quase dois anos – tempo longo demais para alguém da idade de Catarina – o padre Aladel resolveu pedir conselho ao Arcebispo de Paris, Dom Quelen. Contou-lhe tudo minuciosamente, escondendo apenas o nome da Irmã Catarina. O Arcebispo não via o menor empecilho em se mandar cunhar a medalha, e até afirmou que ficaria muito contente se fosse o primeiro a recebê-la.

   O Padre Aladel fez então, à casa Vachette, uma encomenda de vinte mil medalhas. Era março de 1832. No dia 26 deste mês, quando ia se iniciar a cunhagem, Paris foi assaltada por uma epidemia de cólera vinda do Leste europeu. A devastação foi tal que, num único dia, registraram-se 861 vítimas fatais, sendo que o total de óbitos elevou-se a mais de vinte mil. Em quatro a cinco horas, o corpo de um homem saudável era reduzido ao estado de esqueleto. Os Padres Lazaristas e as Filhas da Caridade estavam na primeira fila dos quem assistiam os doentes com todo o sacrifício e dedicação.

   Pelo fim de maio, a epidemia parece declinar. Pode-se começar a cunhagem da medalha... Mas eis que, na segunda quinzena de junho, verifica-se novo surto da epidemia. O pânico toma de novo a população, mas a cunhagem da medalha não pára. Em 30 de junho, Vachette entrega os primeiros exemplares.

   Imediatamente o Padre Aladel levou uma medalha a Dom Quelen, fazendo em seguida uma distribuição entre as freiras. Ao receber a sua, Catarina comenta apenas: “Agora é preciso propagá-la”.

   A epidemia foi a oportunidade para serem obtidas surpreendentes curas por meio da medalha. Era o começo.  Com uma velocidade impressionante inicio-se a divulgação da maravilhosa medalha, inaugurando uma longa e magnífica série de favores celestiais concedidos por Nossa Senhora. 

   A primeira encomenda de vinte mil medalhas escoara num abrir e fechar de olhos. Tão prodigiosa era a demanda que onze fabricantes de Paris e quatro de Lyon se somaram à casa Vachette, e ainda alguns de Bruxelas, Liege, Genebra, Turim, Bolonha, Roma, Nápoles, Londres e outras cidades. Só a Vachette chegou a vender uma média de três mil medalhas por dia. Da Europa houve um transbordamento para o mundo inteiro, acompanhado de curas, favores, proteções e conversões. Em 1839, mais de dez milhões de exemplares já haviam sido distribuídos nos cinco continentes, e de toda terra chegavam relatos de milagres. Com tantas graças, não é de admirar que a medalha, conhecida antes como “a Imaculada Conceição”, ganhasse na boca do povo o nome de “milagrosa”.

   Todavia, mais do que instrumento para graças particulares, a medalha foi um catalisador da piedade marial do povo de Deus, cujo revigoramento culminou na proclamação do dogma da Imaculada Conceição pelo Beato Pio IX, em 1854. A inscrição na medalha, alusiva a essa verdade de fé, antecipara a solene definição da Igreja, e foi confirmada por Nossa Senhora em Lourdes, em 1858, ao declarar: “Eu sou a Imaculada Conceição”. E a dama da gruta apareceu tal como está na Medalha Milagrosa, afirmou à vidente, santa Bernadette, que na ocasião levava ao pescoço o piedoso objeto. Por tudo isso é que a Virgem Santíssima passou a ser chamada pelo povo, pelo o título de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

   Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, rogai por nós que recorremos a vós.

 

Fonte: Livro a Medalha Milagrosa – histórias e celestiais promessas – Dias, João S. Clá – 8ª edição, julho 2002 - Takano Editora Gráfica Ltda.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário