sábado, 12 de março de 2016

ESCLARECIMENTO SOBRE AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA



Aqui estão alguns estudos colhidos sobre aparições, escritos pelo Padre René Laurentin, um dos maiores, senão o maior mariólogo da atualidade, teólogo de fama internacional. Autor de monografias e contribuições de notável valor sobre a mariologia. Ele lecionou mariologia em Angers (França), Montreal (Canadá), Dayton (USA), Recife (México), Santiago do Chile e em Saigon. Alguns Bispos lhe pediram para estudar todos os casos de aparições mais importantes de mais de 20 anos para cá.

Em 1988 ele, após 20 anos de sérias pesquisas pelo mundo todo, inclusive Japão, Coréia e tantos outros, publicou o primeiro livro sobre estas pesquisas, com aprovação eclesiástica, apresentando vários casos de aparições autênticas na atualidade. O livro original em Francês, teve sua tradução em italiano em 1989: " Le apparizioni della Vergine si moltiplicano". Ed. Piemme. Suas obras em italiano são publicadas também pelas editoras Paulinas, Queriniana e Marietti.

Como este Padre é um importante representante de nossa Igreja Católica nos estudos de aparições e suas afirmações são acatadas pelo Vaticano, como devemos manter a unidade e submissão à nossa Igreja, achamos por bem fornecer algumas passagens desse documento que tanto pode nos ajudar no discernimento dos fatos sobre aparições.

Outras explicações foram acrescentadas baseadas em bibliografias também de grande seriedade e importância.

1 - POR QUE HÁ UMA TENDÊNCIA EM DESACREDITAR EM TODAS AS APARIÇÕES

RESPOSTA: O descrédito generalizado pelas aparições tem suas origens, segundo René Laurentin, em primeiro lugar, na onda de desmitização começada pelo protestante alemão Rodolfo Bultmann, o qual, a partir de 1921, começou a publicar suas obras exegéticas procurando "desmitisar" os Evangelhos de tudo o que é maravilhoso, sobrenatural. Assim, por exemplo, ele nega que tenha sido um anjo que apareceu a Maria na Anunciação: teria sido apenas um pensamento que Deus lhe infundiu. Nega a ressurreição do corpo de Cristo, enfim, tudo o que é milagroso nos Evangelhos. Esta onda contaminou também exegetas, tanto leigos como Padres. Daqui, segundo Laurentin, começa certa tendência, também no clero, a desacreditar todas as aparições.

" A filosofia idealista que, depois de Kant e Hegel, domina a nossa época, diz Laurentin, mais profundamente e mais radicalmente que Bultmann, reduzia quase totalmente ao subjetivismo não só as aparições ou comunicações com o outro mundo, mas também todos os milagres e a própria ressurreição de Cristo. Esta filosofia ... fez prevalecer em todas as coisas o subjetivismo, de modo especial em matéria de aparições ... " A psicologia de Freud impeliu o próprio clero a interpretar do modo mais sistemático possível as aparições como produto da subjetividade: " O fato duma vidente, inclusive Bernadette, ver a Virgem, enquanto que quem a circunda não a vê, por mim deve ser definido, clinicamente e cientificamente, uma alucinação ", dizia Oraison ".

'" Assim, conclui Laurentin, tornou-se virtude o cultivo da dúvida e da suspeita (em matéria de aparições) como se fossem o nec plus ultra (o máximo grau) do rigor cientifico. E assim se destruiu a própria fé! .... As aparições frequentemente produzem a verdade no povo fiel que volta a Deus, à oração, à caridade e forma, assim, comunidades vivas na fé ...Todos os fatores que mencionamos até aqui depreciaram as aparições e levaram à sua repressão. Muitas comissões de peritos (psicólogos, teólogos, e outros) frequentemente julgam estes fenômenos raros somente pelo aspecto externo, de acordo com o esquema das suas ideologias críticas, sem a necessária capacidade de compreender os fatos religiosos ... Por causa disto, a capacidade profética e a capacidade de discernimento da Igreja ficaram abafados. Os guias espirituais, peritos qualificados neste campo difícil, retrocederam perante psicólogos e psicanalistas pensando que eles estariam em condições de estudar estes fenômenos de um modo mais modernos e mais cientifico. Deixou-se, assim, o campo livre às suas técnicas, nas mais das vezes estranhas a tudo o que é espiritual e à atuação de Deus. Com isto, a direção espiritual e o discernimento objetivo perderam terreno dentro da Igreja em prejuízo das aparições... O descrédito nas aparições atingiu seu máximo nos anos de 1950 a 1980.

2 - ALÉM DO CONVITE DE ALGUNS BISPOS PARA O PADRE RENÉ LAURENTIN ESTUDAR PROFUNDAMENTE SOBRE OS ASSUNTOS DE APARIÇÕES, O QUE MAIS O MOTIVOU?

RESPOSTA: Quando um homem, que se converteu em Medjugorje, ouviu um sacerdote dizer-lhe: " O Sr. está na ilusão e na desobediência porque estas aparições não são ainda reconhecidas pela Igreja, etc." ficou abalado e perplexo: " Eu não tinha fé. Se estas aparições que me restituíram a fé, no pensar da Igreja são uma ilusão, não é lógico concluir que tudo é uma ilusão, ou que é necessário procurar a verdade religiosa fora da Igreja?"

" Toca-se aqui numa das razões que me decidiram a ocupar-me das aparições " disse Padre Laurentin. Havia muito tempo que eu me havia dado conta de que muitos peregrinos e grupos de peregrinos eram como ovelhas sem pastor, que conheciam da Igreja só contradições que eram para eles incompreensíveis... A crítica sistemática contra as aparições apaga o Espírito que se deveria reconhecer. Torna estéril aquilo que se deveria cultivar com prudência e caridade... " (R. Laurentin, o.c., p.28-34) René Laurentin afirma: " As aparições e sinais do céu ... sempre foram uma intervenção de Deus sempre presente, de modo algum surdo e mudo como os ídolos aos quais os Salmos ironizam (115,5; 135,17). O magistério da Igreja fala em nome de Cristo e com sua autoridade divina quando anuncia a sua Revelação, o Evangelho. Mas quando se trata de discernir se esta cura é um verdadeiro MILAGRE, uma obra de Deus, ou se realmente a Virgem que aparece a este ou a aquele vidente, trata-se de um fato à parte da vida da Igreja. Por maior que seja o cuidado dos peritos, convocados pelo bispo, na verificação das circunstâncias do fenômeno, não atingem a aparição em si mesma. O discernimento é uma conjetura. É provável mas não infalível. Por isso, seja antes como depois do juízo da Igreja, a liberdade cristã neste campo permanente ampla ..." (Le apparizioni dellacVergine, p.37).

3 - COMO PODEMOS SABER SE É NOSSA SENHORA QUE ESTÁ REALMENTE APARECENDO AQUI OU ALI?

RESPOSTA: René Laurentin, responde: " A esta pergunta deve-se responder de acordo com os critérios amadurecidos durante longo tempo na Igreja e recentemente condensados num breve documento (confidencial) da Congregação da Fé (25 de fevereiro de 1978).

Procuraremos, portanto, julgar (as aparições) segundo os critérios seguintes: Há SINAIS sérios da presença de Deus, como diz Mons. Laurence: curas, conversões e outros milagres como a dança do sol em Fátima e outros sinais no céu? " (Le apparizioni della Vergine, p.52).

4 - GOSTARÍAMOS DE SABER A RESPEITO DA PRESENÇA DE NOSSA SENHORA "NA VIRADA DO SÉCULO ".

RESPOSTA: René Laurentin escreveu ainda: " A Virgem tem uma missão de Mãe nos confrontos do mundo. Esta missão é destinada a intensificar-se nos ÚLTIMOS TEMPOS, dizia Grignion de Monfort. A MULTIPLICAÇÃO DAS SUAS APARIÇÕES não corresponderá, talvez, a uma urgência: o fim do mundo ou, pelo menos, uma grande virada no limiar do III milênio?

Graças a alguns convites, fiz algumas investigações nos diversos lugares das aparições, com a finalidade de denunciar esta proliferação, mas os resultados das investigações foram positivos, muito mais freqüente do que eu pensava. As aparições que continuavam na Argentina (S. Nicolás) desde 1983, México (Terra Blanca) desde 1986, Rwanda (Kibeho) 1981-1983, Síria (Damasco) a partir de 1982, Itália (Schio) a partir de março de 1985 e S. Damiano de 1961 a 1970, Corea (Naju) a partir de junho de1985, Venezuela (Cua) 1976-1984), Nicarágua (Cuapa) de 8 de maio a 13 de outubro de 1980, Egito (Zeiton - Cairo) 1968, Egito (Shoubra - Cairo) 1986, Iugoslávia (Medjugorje) desde 1981 até hoje, Japão (Akita) 1973 - 1981, Espanha (Escorial) desde 1980 e Garabandal 1960 - 1965, não apresentavam um aspecto patológico. Produziam bons frutos. Se a minha pesquisa evidenciou algumas aparições ilusórias ou desvios, A MAIOR PARTE não mereceu o MAR DE LAMA no qual foram jogadas demasiado facilmente por causa de uma mínima imperfeição ... Algumas viagens recentes me deram a oportunidade de conhecer outras presumíveis aparições ". 

Pe. René Laurentin responde aos adversários de Vassula

"Vassula é uma das mais equilibradas e transparentes videntes que conheço. Eu estaria até mesmo tentado a dizer, de maneira mais satisfatória, que ela é mais normal, mais equilibrada que a maioria dos outros."

Assim escreve René Laurentin em seu livro "When God Gives a Sign" ("Quando Deus Dá um Sinal"), uma resposta às objeções feitas contra Vassula. Abaixo, a reprodução de um extrato do livro que trata de uma frequente alegação de erro teológico. (Para detalhes do livro e fontes de consulta clique aqui)

Os ataques mais graves dizem respeito à Trindade. Ao lê-los, fiquei impressionado. Teria eu lido Vassula de maneira errada?, perguntei a mim mesmo. As ambiguidades presentes em todos os textos proféticos, poéticos ou místicos, até mesmo nos bíblicos, teriam sido diminuídas por pretensos erros? Perdi muito tempo tentando encontrar trechos incriminatórios. Eles pareceram inteiramente diferentes em seu contexto, despojados das distorções e da natureza alterada às quais a paixão dos farejadores de heresias os tinha submetido.

O mais reputado teólogo dentre os adversários de Vassula pensou ter encontrado nela a antiga heresia chamada "patripassianismo" de Noet, Epigone, Cleomene e Praxas, para quem foi o próprio Pai encarnado que sofreu a Paixão; porque para eles, Ele seria uma só pessoa, e não a Trindade.

No manuscrito original, do qual a edição omitiu as referências para dificultar o controle das acusações, o autor apresenta quatro referências ao texto original em Inglês de acordo com a primeira edição. NB10:18+ (neste texto datilográfico, o adversário de Vassula sempre cita a primeira edição em Inglês: a reprodução em offset do manuscrito - não o segundo, nem o tipografado); NB18:10+; NB54:29+; NB48:38+.

1. Em 07/04/1987, não é o Pai quem está falando, o que é, além do mais, muito raro em Vassula. É Jesus, como ela e seus leitores sempre o reconheceram e como o contexto indica. NB10:18 O que levou o leitor à confusão é que às vezes Vassula chama Jesus de "Pai", de acordo com o título dado ao Rei Messias por Isaías 9:10. E se ele é nosso irmão como homem, ele é Pai como Deus; Autor de sua própria existência. Por isto, ele chama seus discípulos. 'Minhas pequenas crianças' (João 13:33). Vassula viu este relacionamento filial como sendo ao mesmo tempo fraternal e nupcial. Estas diversas facetas são muito bem expressadas por esta mulher casada, que não confunde o plano humano com o místico. Felizmente, porque se ela está habituada à linguagem do Cântico dos Cânticos: "Não o deixe beijar-te com os beijos de sua boca" (Cânt 1:3), ou mesmo à de certos místicos, celebrando seu casamento com Jesus, ele receberia terrível avalanche de críticas. Pelo simples fato de usar o verbo 'sentir' para expressar o amor que ela tem por Cristo ou que Cristo tem por nós, é acusada de sentimentalismo e erotismo em insinuações sexuais. Entretanto, Vassula não é ambígua. Se Jesus a beija, o faz em sua testa, como um pai. Tudo é como deveria ser, no reino da opinião como no reino da teologia. O Cristianismo nunca dotou de culpa, nem o coração, nem sentimentos.

2. Na segunda passagem incriminatória: Em 08/11/1987, o interlocutor divino diz: "Minha Cruz está sobre você, suporte-a com amor; Minha Cruz é a porta à verdadeira vida, abrace-a com vontade. Abnegação e sofrimento levam a um caminho divino." NB 18:10 É Jesus quem fala, e claramente, como o diz no primeiro Eu: "Eu , (Moi) teu Jesus." Então, por que atribuí-lo ao Pai, por que golpear Vassula com a flecha envenenada do Patripassianismo?

3. Na terceira passagem incriminatória é Jesus quem fala de sua cruz e o contexto é muito claro. É Jesus sozinho quem fala naquele dia em particular, várias páginas de extensão. NB54:15+ O que permitiu ao inquisidor achar a heresia que procurava, está nas linhas anteriores, onde Jesus repete Jo 12:23-25, ele relembra o momento em que anunciou a iminente chegada de sua "hora"(Jo 12:23) e onde a voz do Pai o tinha glorificado (12:24-25). Mas é Ele quem provoca da passagem a voz do Pai, e não o Pai quem fala em todas as páginas.

4. O acusador acreditava ter achado atribuição errônea da Paixão ao Pai em uma quarta passagem. De fato, nesta passagem, Vassula ouve sucessivamente a voz do Pai; que diz: "Minha criança" e então a do Filho: "penetrai minhas chagas, coma do meu Corpo e beba do meu Sangue..." NB 48:38

Aspas, asteriscos e uma nota manuscrita ao pé da página indicam mudança de interlocutor:

"Agora é o Filho quem fala" diz a nota.

O teólogo, que lê muito rapidamente, atribui ao Pai o que o Filho diz. Ele tem, sem duvidar da desculpa de trabalhar sobre o texto manuscrito, se preocupado com a exatidão. Mas após isto, teria que ter dado atenção aos menores detalhes a fim de não distorcer o texto. 

Medjugorje, Lourdes e a Medalha Milagrosa: O plano de Nossa Senhora 


Nossa Senhora disse: “...Se vocês rezarem, Deus irá ajudá-los a descobrir a verdadeira razão da Minha vinda...” 

Exceto por seu confessor, padre Aladel, o Bispo e nos anos seguntes, somente mais uma ou duas outras pessoas sabiam que Santa Catarina tinha recebido de Nossa Senhora a imagem da Medalha Milagrosa. Santa Catarina vivia em um convento, tão modestamente como uma vidente, que ninguém por décadas sabia que ela foi a vidente que recebeu a Medalha Milagrosa. Catarina mesmo disse que toda a sua vida foi um martírio. Porque ? Por causa dos seus superiores. Depois de dois anos Santa Catarina conseguiu finalmente que seu confessor cunhasse a Medalha Milagrosa. Ele tinha silenciado Catarina repetidas vezes de falar sobre isto, até um dia em que ele se dirigiu a ela e Catarina respondeu que Nossa Senhora estava triste com ele. Catarina, após as aparições, recebia instruções de Nossa Senhora através de locuções interiores. O mariólogo francês René Laurentin escreveu: “O que ela deveria fazer quando estava diante destas instruções contraditórias vindas de um lado por Nossa Senhora e pelo representante de Deus do outro? No outono, ela juntou coragem para responder a Nossa Senhora: “Ele, padre Aladel, não quer me ouvir.” “Ele é Meu servo.” Respondeu a voz dentro dela, “E ele deveria temer Me desagradar.” Catarina tentou uma terceira vez com ele dizendo: “A Virgem está triste.” Padre Aladel ficou petrificado, estas palavras o afetaram e o atormentaram desta vez. Seria ele um “mal servo” Daquela de quem ele amava chamar de “Refúgio dos pecadores” ?” 

Então Nossa Senhora estaria preocupada com ele, impressionou padre Aladel. Após ouvir estas palavras de Santa Catarina ele foi até o Bispo que disse a padre Aladel para cunhar a medalha e a distribuir sem dar nenhuma explicação. Quando a distribuição começou, muitas pessoas voltavam pedindo mais, dizendo que milagres estavam associados a esta Medalha. Logo milhões foram distribuídas enquanto as pessoas continuavam indo até o convento, aguardando que eles mesmos a chamassem de “Medalha Milagrosa”. Contudo ninguém sabia ou compreendia a agonia continua de Santa Catarina que foi instruída por Nossa Senhora a procurar os superiores dela para que a capela da Medalha Milagrosa fosse aberta para os peregrinos. Os superiores de Santa Catarina rejeitavam repetidamente o pedido. Nossa Senhora disse a Catarina que quando as autoridades da Igreja fizessem isto, milagres sem número seriam concedidos, da mesma forma como estava acontecendo com a Medalha Milagrosa. A ordem de Nossa Senhora de abrir a capela era a segunda parte de um plano de conversão com três partes, iniciado com a Medalha Milagrosa. Os superiores se negavam a abrir a capela. Esta foi a tarefa mais difícil para Catarina, Nossa Senhora diversas vezes disse a ela para falar com os seus superiores que a abertura para peregrinações da capela onde Nossa Senhora tinha dado a Medalha Milagrosa era Seu desejo e ali grandes graças e bênçãos seriam concedidas sobre a comunidade de Catarina quando o pedido fosse cumprido. A capela na Rue du Bac seria um local de milagres como a Medalha Milagrosa tinha milhares de milagres associados a ela. Por 34 agonizantes anos, o pedido de Santa Catarina foi negado com relação ao que Nossa Senhora queria, até mesmo apesar de seu confessor soubesse e acreditasse que Nossa Senhora aparecia a ela. 

Mas o impressionante que Santa Catarina nos conta em relação a esta recusa. Após 28 anos com a capela fechada pelos superiores, Nossa Senhora aparece em outro lugar! Catarina, ela mesmo confirma que as graças que estão sendo dadas em Lourdes, deveriam ter acontecido na capela da Medalha Milagrosa: “De acordo com o senhor Tranchemer, Catarina teria dito: “Você sabe, estes milagres deveriam acontecer em nossa capela”. Aparentemente ela disse o mesmo ao senhor Millon: ”Se os superiores quisessem, a Bem-Aventurada Virgem teria escolhido a nossa capela.”” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Após a morte de Catarina, foi revelado a todos que ela foi a vidente e que ela confirmou que Nossa Senhora tinha saído e aparecido em outro lugar. 

“De acordo com o senhor Pineau, o senhor Dufes encontrou nos pertences de Catarina escritas estas palavras com sua própria letra: “Minha querida Mãe, aqui ninguém quer fazer o que a Senhora deseja; manifeste-se a Senhora mesmo em outro lugar!” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

“Quando Catarina ouviu as pessoas falando das aparições em Lourdes (1858), ela disse: “É Ela mesma!” O que é mais extraordinário, escreve o senhor Dufus, seu superior, era que sem ter lido qualquer trabalho publicado, Catarina estava mais familiarizada com o que estava acontecendo em Lourdes do que aqueles que tinham realmente ido lá em peregrinação.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

As aparições de Lourdes aconteciam ao ar livre. Nossa Senhora aparecia a céu aberto para Bernadette em Lourdes. As aparições aconteceram para esclarecer que uma autorização não era necessária e livrou dos julgamentos errados e do excesso de cautela que causaram o martírio de Catarina, através do seu voto de obediência. 

Catarina, quando ouvia as maravilhosas histórias dos milagres que aconteciam em Lourdes sentiu mais sutilmente o seu martírio contante devido a contínua rejeição dos seus superiores aos planos de Nossa Senhora. No seu livro Catharine Laboure, o padre René Laurentin escreve: “Em diferentes ocasiões, nos diz o senhor Cosnard, irmã Catarina fez grandes esforços para me convencer que as peregrinações para Nossa Senhora das Vitórias cuja associação usava a Medalha Milagrosa e as peregrinações a Lourdes tinham sido conseguidas por Nossa Senhora para compensar as peregrinações que os seus superiores não deram a necessária autorização para irem a nossa capela.” 

Enquanto Catarina ouvia a voz de Nossa Senhora, as vozes de seus superiores iam contra os pedidos de Nossa Senhora. René Laurentin escreve: “A tortura de não ser ouvida fez Catarina um pouco dura e tensa em algumas vezes.” 

Catarina continuou a sentir pena de que a capela em Rue du Bac não fosse aberta aos peregrinos, porque ela ainda estava sendo pressionada pela promessa de Nossa Senhora que: “As pessoas conhecerão onde Eu estive.” 

“Catarina quando ouviu sobre a cura de um surdo-mudo em Lourdes disse: Vocês sabem, todos estes milagres deveriam acontecer em nossa capela.” 

René Laurentin escreve: “Catarina continuava ainda preocupada com a capela da Rue du Bac – uma fonte não reconhecida (de graças) selada (a fonte ou nascente de milagres que foi agora concedida em Lourdes). 

Catarina continua: “A peregrinação que as irmãs (da ordem de Santa Catarina) fizeram a outros locais não foram úteis para a piedade delas. A Bem-Aventurada Virgem não disse que vocês tinham de ir e rezar tão longe. É na capela da comunidade que Ela quer que as irmãs A invoquem. Ali (na capela) é a peregrinação delas.” 

Rene Laurentin escreve: “Catarina também teve intuições sobrenaturais a respeito da distribuição da medalha, bem como o crescimento rápido de Lourdes ... e ela viu o afluxo de peregrinos como uma compensação para aqueles que não podiam ir à Rue du Bac, uma vez que a decisão de abri-la não havia sido tomada.” 

É uma incrível revelação compreender que Lourdes e seus milagres aconteceriam em Rue du Bac e que Nossa Senhora foi rejeitada e o plano de peregrinações que Nossa Senhora queria tinha mudado para Lourdes para distribuir as graças que Deus já tinha concedido a Nossa Senhora mas que os homens não quiseram. 

Após a morte de Catarina, a capela foi finalmente aberta, mas os milagres e conversões sem número que aconteceriam ali agora pertenciam a Lourdes. E ainda outro martírio para Catarina envolvia a estátua de Nossa Senhora segurando o globo. Ela foi colocada na capela em Rue du Bac, no local em que a aparição aconteceu. Ainda, isto também foi rejeitado. Padre Laurentin escreve que Catarina revelou o pedido de Nossa Senhora a uma irmã, de modo escondido: “Sr. Cosnard sabia sobre as conversas de Catarina em um nível profundo. Desde modo, ela (a irmã) conseguia que Catarina falasse sobre as aparições através de largas conversas sem que Catarina mesmo revelasse por si mesma. Então Catarina foi capaz de confiar a ela (a irmã) a mensagem que estava mais próxima de seu coração.” 

Catarina diz ao senhor Cosnard: “Quando Ela apareceu... A Mais Santa Virgem segurava um globo do mundo em Suas mãos. Ela o estava oferecendo... Não uma gravura desta aparição... Mas Ela quer um altar no local onde Ela apareceu.” 

Laurentin escreve: “Muitos obstáculos a tinham machucado, muitas recusas tinham distanciado ela entre a obediência a Virgem, da qual ela era mensageira, e a obediência aos confessores os quais rejeitavam os seus pedidos. Sua consciência sofria violentamente.” 

O pedido de Catarina, a pedido de Nossa Senhora, de ter uma estátua de Nossa Senhora esculpida segurando um globo foi rejeitada pelo seu confessor porque ele dizia que isto iria confundir as pessoas com a imagem já cunhada na Medalha Milagrosa. 

Catarina escreve a respeito disto: “Era o martírio da minha vida.” 

Laurentin diz: “Catarina admitia que não poderia se resignar em omissão.” 

Catarina apresentou a terceira parte do plano de Nossa Senhora mostrada nas costas da medalha, a qual notavelmente foi rejeitada pelos seus superiores. Nossa Senhora queria algo muito especial estabelecido na França, não somente para a França e para a sua conversão, mas para a conversão das pessoas que viriam de todas as partes do mundo. Rejeitado pelos seus superiores, este desejo de Nossa Senhora não foi cumprido. 

Padre Rene Laurentin nos conta a história. Catarina, durante a revolução de 1848, quando ouviu que alguns rebeldes viriam saquear, Tuleries, um jovem rapaz, temendo um sacrilégio, correu para a capela para levar os vasos sagrados e o crucifixo. O jovem virtuoso segurou o crucifixo gritando: “Vida longa a Cristo!” Quando os rebeldes começaram a gritar contra ele, o jovem segurou o crucifixo mais alto e gritou: “Vocês querem uma vida nova? Bem, não se esqueçam que vocês somente podem tê-la através de Cristo.” “Sim, sim!” responderam eles de volta, jogando os chapéus para o ar e gritando: “Vida longa a Cristo!” Esta mudança no espírito da multidão ao sinal da cruz, desencadeou em Catarina a lembrança de uma ordem não cumprida – a terceira parte do plano de conversão. Catarina transmite a sua visão: 

“... uma visão de repente e livremente acontece dentro dela, tal como anteriormente: o que estava sendo dado a ela era o triunfo da cruz, o triunfo que deveria ser trazido a vida. Uma cruz monumental deveria ser construída em Paris. Seria para fortalecer os laços entre os cristãos e Cristo Crucificado.” 

Catarina disse que a própria Nossa Senhora queria que uma cruz fosse construída em frente da catedral de Notre Dame. Catarina descreve o que Nossa Senhora disse a Ela: “Esta cruz seria chamada de cruz da vitória. Ela seria objeto de muita veneração. De toda a França e de países longínquos, até mesmo além-mar, alguns viriam por causa da devoção, outros em peregrinação, e ainda outros por simples curiosidade. E, claro, proteções especiais ocorreriam que seriam tidas como milagrosas. Nem uma única pessoa viria a Paris e visitaria esta cruz como uma obra de arte.” 

Catarina descreve o tamanho da cruz: “Os pés da cruz parecem ter uns 10 a 12 pés quadrados e a cruz mesmo tem de 15 a 20 pés de altura. Uma vez que for construída, para mim parece ter cerca de 30 pés de altura.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Laurentin: “Esta visão realista estava cheia de esperança. Catarina sentia impelida a apresentá-la para o padre Aladel. “Aqui vamos nós de novo!” ele pensou e confirmou o seu conselho contra ilusões. Catarina tentou novamente em vão. Ela decidiu pegar sua caneta e escrever em 30 de julho de 1848: “Pai, é isto... a terceira vez que eu falei a você sobre esta cruz.”” 

Sim, a cruz foi rejeitada. De acordo com René Laurentin: “... E se a cruz que ela (Catarina) pediu tivesse sido construída, então poderia haver uma rápida expansão (conversão e milagres) como aqueles acontecidos com a Medalha Milagrosa. Este movimento teria sido o coroamento lógico de suas visões. As teriam recentralizado em Cristo. Catarina estava profundamente impregnada desta lógica. Ela expressou isto em um de seus últimos pronunciamentos em seu leito de morte.” 

Em seu livro Catherine Laboure, padre Rene Laurentin resume as profecias não realizadas de Catherine: “A visão simbólica de uma cruz em frente da catedral de Notre Dame tinha sido anunciada... Mas aqui é menos o caso de uma profecia não realizada do que um pedido recusado... Se a Cruz tivesse sido realizada, sem dúvida teria produzido uma onda de devoção e graças similar aquela produzida pela Medalha Milagrosa. Teria sido um complemento cristológico e o coroamento da mensagem, no sentido de que a cruz é o resumo da mensagem: a cruz que domina a Medalha Milagrosa.” 

Então as três partes do plano de conversão de Nossa Senhora: 

1. Para a conversão dos indivíduos – a Medalha Milagrosa 

2. Para a conversão particular da França – peregrinações para a capela 

3. Para a conversão de todos aqueles que viessem até a cruz e também para os países estrangeiros – a Cruz a ser erigida em frente da catedral de Notre Dame. 

Como vimos, apenas a primeira parte não precisou ser compensada. A segunda parte do plano de conversão foi compensada por Lourdes tornando-se um local de peregrinações quando os superiores recusaram a abrir a capela de Rue du Bac. E sobre a terceira parte? 

1. A Medalha Milagrosa realizou milhões de conversões e milagres. 

2. As graças das peregrinações para a capela em Rue du Bac onde milhões de milagres, curas e conversões iriam acontecer, ao contrário foi rejeitada. Nossa Senhora então concedeu estas graças, as transferindo para Lourdes. 

3. A cruz a ser erigida em frente da catedral de Notre Dame para que o mundo inteiro viesse foi rejeitada e nunca realizada. Ainda que a cruz dominasse as costas da Medalha Milagrosa, a terceira parte do plano de conversão. 

Por que Nossa Senhora não compensaria a terceira parte do Seu plano, a Cruz, a estabelecendo em algum lugar para onde as pessoas de todo o mundo pudessem vir até Ela, assim como aconteceu com as peregrinações para Lourdes? 

Muitos conhecem o significado do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria e das doze estrelas. Mas e quanto ao restante da medalha? Existe nela também uma natureza profética a ser compreendida? 

Porque Nossa Senhora daria uma imagem nas costas da Medalha com variados e distintos detalhes se Ela não desejasse falar para as pessoas através deles? Caso contrário seria apenas um design moderno, algo que sabemos que Nossa Senhora não faria. Nossa Senhora fala não de modos teologicamente complexos, mas de maneira simples. Jesus também falava deste modo tão simples; da mesma maneira Nossa Senhora fala, tão simples em Suas mensagens. Esclarecendo sobre o pedido de Nossa Senhora para Catarina Labouré dos planos de conversão, o propósito da medalha era fazer Nossa Senhora mais conhecida e amada, vocês podem agora entender o que se segue. 

Não se poderia supor que as barras que formam a letra M na parte de trás da Medalha Milagrosa, todos com espessuras diferentes em M e outros símbolos não são uma mensagem. Qual é esta mensagem? 

IMACULADA 

Nossa Senhora é a Imaculada. A única digna de fazer a última chamada nestes últimos tempos. O I é claramente distinto do M, para significar o sentido da medalha: “Ó Maria concebida sem pecado” IMACULADA. 

A primeira perna grossa e a segunda fina, formam claramente um V distinto na imagem claramente se destacam do M e demonstram o V de VIRGEM. 

O M é claramente uma referência a MARIA. 

Não podia ser sem propósito que Nossa Senhora deu a imagem da Medalha Milagrosa em 1830 e 24 anos depois, em 8 de dezembro de 1854, Pio IX definia o dogma da Imaculada Conceição. A medalha tinha sido profética: “I”MACULADA “V”IRGEM “M”ARIA 

A revelação do M mostra o quão simples Nossa Senhora dá significado também para as mensagens dadas em Medjugorje. Deste mesmo modo Jesus transmitia as Suas Verdades, não vistas nem compreendidas até que a oração mostre o que estava lá o tempo todo. 

Nossa Senhora disse em 25 de outubro de 1988: “... rezem para que vocês possam compreender a grandeza desta mensagem que Eu estou dando para vocês...” 

Sim, Nossa Senhora conseguiu a Sua Cruz! E juntamente com a Cruz, Ela conseguiu uma montanha, a Montanha do Krizevac, conhecida por milhões de pessoas como a Montanha da Cruz em Medjugorje! E as pessoas vem de países estrangeiros até Ela. O mundo inteiro vem até esta Cruz e milhões de milagres de conversões e curas espirituais ocorreram ali, como aconteceu com a primeira parte do plano, a Medalha Milagrosa e a segunda parte do plano, o local de peregrinação em Lourdes e agora na terceira parte do plano de salvação de Nossa Senhora – A Cruz em Medjugorje. 

Não parece estranho que esteja incluída na imagem da Cruz exista uma base que atravessa o M na Medalha Milagrosa? A base da cruz não mostra não estar tradicionalmente ligada ou vista com uma imagem da Cruz. Este não é um design moderno. A Cruz, com a base, não estaria lá se Nossa Senhora não fosse profética em ver o futuro. 

Incrivelmente, Catarina deu as dimensões do que tinha visto em visão, exatamente o tamanho da cruz que terminou sendo construída em Medjugorje. 

Catarina disse: “Os pés da cruz parecem ter uns 10 a 12 pés quadrados e a cruz mesmo tem de 15 a 20 pés de altura. Uma vez que for construída, para mim parece ter cerca de 30 pés de altura.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Santa Catarina era muito boa em medidas. Ela cuidava de todos os animais na sua comunidade e tinha a reputação de ser meticulosa em sua precisão em contabilidade. A precisão com a qual Santa Catarina estimou o tamanho da cruz que viu na visão e como ela corresponde em tamanho com a Cruz da Montanha do Krizevac em Medjugorje é mais do que impressionante. 

A cruz da Medalha Milagrosa profeticamente predita nas costas da medalha e as dimensões vistas por Catarina em uma visão: base quadrada com de 10 a 12 pés com uma cruz de 15 a 20 pés de altura em um total de 30 pés. 

A cruz rejeitada pelos superiores de Catarina agora estabelecida na montanha do Krizevac em Medjugorje, construída nas dimensões exatas da visão: base quadrada de 12 pés, cruz de 16 pés e altura total de 30 pés. 

Leia as incríveis revelações nas mensagens de Nossa Senhora em Medjugorje: 31 de agosto de 1984 “Também a Cruz fazia parte dos desígnios de Deus quando vocês providencialmente a construíram sobre a montanha do Krizevac de modo muito especial. Vão ali com mais frequência e rezem.” 

31 de dezembro de 1981: “... Quase todos os dias eu estou aos pés da Cruz. Meu Filho carregou a Cruz. Ele sofreu na Cruz, e através Dela, Ele salvou o mundo. Todos os dias Eu rezo para que Meu Filho perdoe os pecados do mundo.” 

Se alguém não tiver a chance de ir até Medjugorje, use a Medalha Milagrosa. Medite nestas maravilhas que Nossa Senhora está revelando através da oração em nosso tempo e vá até lá em oração. Para onde? 

Caros amigos, estou muito contente por estar na frente de todos vocês e falar de discernimento, relativos à uma suposta aparição, porque eu acho que é a coisa mais importante, a conclusão do meu Dicionário das Aparições ... E não só entre as resenhas das 2400 aparições em que trabalhei com ... mas eu acho que são os artigos mais importantes e especialmente aqueles sobre discernimento, mesmo na introdução de cinquenta páginas, onde são recolhidos todos os elementos essenciais ... Então, quais são os critérios de discernimento? 

A intuição, que desempenha um papel importante no discernimento, mas quando ouço alguém que diz "Eu tenho o carisma do discernimento" Eu acho que é a pessoa mais perigosa do mundo, porque ele acredita que o discernimento como uma propriedade e neste caso pode fazer todos os erros possíveis Eu nunca digo "Eu tenho discernimento", mas eu tento entender a cada dia, cada fato, onde está a verdade, onde está o erro e em que a intuição desempenha um papel muito modesto. 

Eu acho que intuição ... à frente de uma nova aparição, as pessoas sensíveis, espiritualizadas, imediatamente sente que é certo ou errado, é claro, as pessoas sentem sobrenaturalmente a graça, e eu confio no discernimento de muitos santos desta forma ...você discernir aparições importantes. Então, para ajudar os mais exigentes, deve ter um método e a Igreja tem seu próprio método para fazer o discernimento. 

Então, quais são os critérios de discernimento? Irei dizer quatro... O primeiro critério: É de acordo com a fé, a moralidade, os costumes? Se houver um erro de dogma, doutrina, de verdade, ou erro de prática de santidade, ou falta de moralidade, então esqueça essa aparição, é uma ilusão que rapidamente se identifica e não se aceita. 

O que é a segunda regra? 

É muito mais difícil: tem haver com o vidente ou os videntes, e quando pode haver muitos problemas. Este vidente é autêntico? É um bom testemunho da verdade? Há verdade nele? Ou é uma pessoa insegura? Alguns fatos errados ... É perigoso acontecer erros, entretanto, os erros poderão levar à alguns erros de interpretação o que é perigoso. 

Você também deve observar como é a vida do vidente: uma vida em conformidade com o seu depoimento ou não? Isto é importante, mas pode haver casos especiais, quando um homem contra a Igreja se converte, em seguida, é compreensível sua situação, mas se ele se converteu, então é bom que siga à Deus. Outro ponto importante é também se há a graça da conversão e se há milagres e todas as graças que acompanham. Este exame é mais lento, mais demorado. 

O que é o terceiro critério? Estes são os sinais e maravilhas ... é um pouco difícil ". Muitas pessoas que vão a Medjugorje, ou outros locais de aparições, sentem às vezes fragrâncias de flores, incenso litúrgico e outros, e isso lhes dão uma sensação profunda, mas quando me dizem isso, eu respondo: você não deve falar sobre isso porque essa é a graça de Deus que é dada pessoalmente, como um sinal de que Deus tem o prazer de te ver, que você veio encontrá-Lo. No entanto, se você falar isso para seus amigos, eles vão dizer que você teve uma alucinação 

Há muitos sinais, muitos veem luzes. Em Fátima foi importante porque o milagre de Fátima, 13 de outubro de 1917, também um repórter incrédulo, e ele queria fazer um artigo crítico, só falava do milagre do sol que foi encontrado - havia nuvens - e o sol apareceu rapidamente. Nada foi encontrado nos laboratórios astronômicos, no entanto, este foi um sinal que foi dado para a multidão que tinha vindo para a última aparição de Fátima. 

Assim, estes sinais luminosos são ainda ambíguos e devem ser tomados com cuidado, por exemplo, muitos acham o milagre do sol durante os dias de aparições em Medjugorje, há quem afirme presenciar sinais do Sol mesmo quando eles retornam para suas casas (quer seja o sol rodopiando no próprio eixo ou em algumas direções).
Um dia, alguém me disse: Vou te mostrar o milagre do sol. Estávamos em uma cidade da Bretanha, oeste da França, onde eu estava e, ao poente, uma pessoa me levou para fora da cidade para um lugar onde você pudesse ver o sol desaparecer no horizonte. No momento em que o sol estava no horizonte, ele me disse: você olha agora. Eu observei que não se podia olhar diretamente, o sol fere seus olhos. Não, você olha para ele e não vai doer! 

Eu assisti com algum sentimento que aquilo não era bom e eu realmente vi o disco do sol que ainda estava vermelho e que foi violento para os meus olhos, mas apenas por um segundo, então o sol voltou e eu já não vi o sol brilhando cegamente, mas como um wafer branco. Apenas os raios ao redor se manifestaram, e foi um espetáculo, uma grande impressão. 

Então, quando alguém fala de um milagre do sol em Medjugorje ou em outro lugar, você tem que perguntar: em que momento? A que horas? Porque se for ao pôr do sol, ele não conta, mas se você viu o sol girando ao meio dia ou às 5 da manhã durante o verão, é muito mais seguro. Então, quais são os principais sinais? 

Aqui, como sempre, deve ir para o Evangelho. Quais são os sinais que Cristo usou para ... seu ministério? Os sinais eram de cura. Cristo fez quase nenhum sinal isolado, exceto quando avançou sobre o mar com os pés descalços e foi ao encontro de S. Pedro. Isto é um milagre muito isolado, todos os milagres de Cristo nos quatro evangelhos são a cura e, finalmente, as três ressurreições: a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e finalmente o milagre de Lázaro Então ... fez estes milagres por compaixão e misericórdia para com aqueles que sofrem e, ao mesmo tempo, um testemunho da misericórdia do Coração de Cristo para todos nós. Que escolheu este sinal ...para manifestar que é o Filho de Deus. Há um quarto sinal que você tem toda razão para acreditar que é talvez o mais importante. 

Qual é o sinal final que o próprio Cristo recomendou? Os frutos! Os frutos de uma aparição, se produzir bons efeitos. Cristo diz: Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má não pode dar frutos bons. Portanto, esta é a regra suprema que é melhor do que todos as outras. 

Quem é? Mons. René Laurentin nascido em 1917 possui doutorado em Teologia e Mariologia e escreveu grande parte da doutrina mariana na Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II. 

Honrado e reconhecido por quatro Papas, é mais conhecido como principal perito das aparições católicas do século XX. Autor de numerosas obras sobre aparições, Mons. René Laurentin escreveu oito títulos sobre Lourdes, incluindo os sete volumes "Lourdes: documentos autênticos", seu trabalho mais recente inclui pesquisas de 2.400 acontecimentos marianos em seu “Dicionário de aparições da virgem Maria”. Em 2010, lançou um livro sobre as aparições em Salta, Argentina além de ter escrito sobre a Virgem de San Nicolás e suas aparições e muitos livros sobre Medjugorje 

Kralijce Mira, rogai por nós! 


Fonte:Traduzido do inglês por Gabriel Paulino – editor site WWW.MEDJUGORJEBRASIL.COM “Livro It ain´t gonna happen! – By a friend of Medjugorje - Editora SJP 2010”. 


sábado, 5 de março de 2016

NOSSA SENHORA APARECIDA E A BÍBLIA



   E por isso sempre que encontramos uma referência a Ela na Bíblia, aí temos uma passagem sobre Nossa Senhora Aparecida.
   O título de Aparecida deve-se ao fato de sua imagem ter sido encontrada no rio Parnaíba.
Ou melhor, de sua imagem ter aparecido nesse rio, já que milagrosamente acharam o corpo da imagem e depois de um certo tempo, sem que procurassem, com a intenção de pegar peixes, jogando as redes, encontraram a cabeça, e isso foge e muito de uma simples coincidência.
   Sobre o uso de imagens no culto católico, é importante lembrar que Deus pediu que se fizessem imagens (Ex 25,18-22) e Ele mesmo usou a imagem da Serpente de Bronze para curar o povo de Israel (Num 21,7-9), assim como o Templo de Jerusalém era repleto de imagens ( I Re 6,18-35;I Re 7, 18-51;I Re 8,5-11; Ez 41,1-26) e sobre a Arca da Aliança levavam-se duas imagens de Anjos (os querubins) que era conduzida em procissões (Num 10,35; Jos 3,3-8) e diante da qual o povo se prostrava em oração (Num 7,89; Jos 7,6). 
   Tudo isso mostra que o uso de imagens é totalmente permitido pela Bíblia, pois Deus proibiu imagens de deuses e não de Santos ou Anjos.
   A Bíblia, faz referência a Maria no Antigo ( Gên 3,14-15; Is 7,14; Miq 5,2; Zac 2,14;)  e no Novo Testamento (Mat capítulos 1 e 2; Lucas capítulos 1 e 2; Mac 3,31-35;  Jo 2,1-12; At 1,12-14; Gal 4,4; Apo 12, 1ss).
   Maria é o único ser humano profetizado já no Antigo Testamento desde que o homem pecou.

   Nossa Senhora Aparecida é chamada de Rainha, pois é a Mãe do Nosso Senhor e Rei Jesus. E todo Rei nasce de uma Rainha, recebendo seu sangue real (Luc 1,30-32; Jo 18,37). Além disso, Salomão ao se tornar Rei coroou sua Mãe Betsabé como Rainha, mostrando o exemplo do reconhecimento de um filho Rei da realeza de sua Mãe ( I Re 2, 19-20) e Jesus, como modelo de perfeição, não deixou de fazer o mesmo no céu (Apo 12,1).
   São João, considerado escritor do Apocalipse, e que ficou de guardar e proteger a Mãe de Jesus, ao falar da visão de um Grande Sinal no céu, descreve uma Mulher que reúne em si o simbolismo da Igreja, do Povo de Israel e de Maria, Mãe de Jesus, mostrando assim que Nossa Senhora é a Rainha de todo o povo do céu e da terra (Apo 12,1-2.5.15-17): "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.
5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono
15. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir.
16. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara.
17. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus."
   A intercessão de Maria é a mais importante para nós pelo poder demonstrado por Ela nas Bodas de Caná (Jo 2,1-12), daí surgiu a frase que tudo o que a Mãe pede o Filho atende.
Essa intercessão de Maria e a de todos os Santos é possível, pois todos os justos que morreram na amizade divina estão diante de Deus ( Luc 9,30; 20,38) e podem orar por nós (Heb 11,4; Apo 6,9ss), como mediadores secundários que todos nós somos ( I Tim 2,1; I Tes 1,2; Col 4,12; II Cor 1,11).  Cristo é o Único Mediador da Salvação( I Tim 2,5;Heb 8,6), mas não é nosso único intercessor ( Rom 8,26; I Tim2,1; II Cor 1,11).

    A diferença é que Deus escuta a oração dos justos com mais eficácia (Tg 5,16) e justos só aqueles que justificados pelo Cordeiro não cometem mais pecado, e esses são apenas os Santos que estão junto de Deus (Heb 12,23; I Cor 4,4-5).

   Todos os Santos oram pelos que estão na terra (Apo 6,9ss; Luc 16,22ss; II Mac 4,34.15,12ss), pois vivos ou mortos formamos um só Corpo ( Rom 14,8; I Cor 10,17.12,12; II Cor 5,9; I Tes  5,10) e Cristo que é a Cabeça (Col 1,18) dele vive para interceder (Heb 7,25). 
   Logo, uma cabeça não intercede sem seu corpo, pois a morte não nos separa (Rom 8,38-39), ao contrário nos une mais a Cristo (II Cor 5,6-8; Fil 1,21-23; I Tes 5,10) E onde Cristo está todo o céu está (Apo 14,4) e se o Senhor está em nosso meio quando oramos, então todos os seus Santos também estão (Heb 12,1; 22-24).

   A escritura diz que na ressurreição seremos como os Anjos (Mat 22,30) e afirma que já ressuscitamos com Cristo pelo batismo (Col 2,12;3,1), assim, no céu, os Santos desempenham o mesmo trabalho que os dos Anjos: louvam, intercedem, auxiliam os homens na terra até que todos alcancem a salvação ( Zac 1,12-13; Apo 5,8. 8,4);


   A Bíblia diz que cada povo, comunidade, e igreja tem seu próprio Anjo protetor ( Dan 10,13. 20-22; Apo 1,20; 2,1.8.12.18;3,1) que vive para interceder ( Is 62,6-7).
E como os Santos desempenham o mesmo papel dos Anjos ( Mat 22,30; Col 2,12), sempre foi uma prática antiga na Igreja recorrer à intercessão de um determinado Santo como Padroeiro de uma comunidade, povo ou igreja.
   Assim, a Igreja Católica, na figura de seu Papa, pelo poder recebido de Cristo através de São Pedro, que disse a ele que "tudo o que ele ligasse na terra seria ligado no céu" ( Mat 16,19), definiu seguindo o pedido da maioria dos católicos brasileiros que Nossa Senhora da Conceição representada na imagem encontrada de Aparecida fosse invocada como Padroeira do Brasil. 
   E como Maria é a Rainha de todos os Santos e de todos que creem no Cristo (Apo12,17), como nos mostram as passagens bíblicas, ela foi coroada também como Rainha do Brasil, nada mais justo, já que essa terra foi consagrada cristã católica desde seu descobrimento, tornando-se uma terra de Cristo e o que é de Cristo também é de sua Mãe.