sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ó EMANUEL



Ó Emanuel,          
nosso rei e legislador,
esperança e salvador das nações,
Vinde salvar-nos,
Senhor nosso Deus.

NOSSA SENHORA DO Ó, ROGAI POR NÓS!
ROGAI PARA QUE EU SEJA MAIS PACIENTE, MAIS AMOROSO, MAIS COMPREENSIVO, MAIS CRISTÃO, UM OUTRO CRISTO, E COMO CRISTO QUE NESTE NATAL EU TAMBÉM POSSA ME SENTIR NASCENDO DE TI, TAL QUAL JESUS, RECEBENDO TODO O AMOR E CARINHO DE PAIS AFETUOSOS COMO TU E JOSÉ O FOSTES. 
QUE AS CRIANÇAS DE TODO O MUNDO POSSAM TER PAIS CARINHOSOS E AMOROSOS, QUE AS EDUQUEM E AS AME, PARA QUE NO FUTURO SE TORNEM HOMENS E MULHERES RESPONSÁVEIS E AMOROSOS.
QUE NA MINHA VIDA POSSAM NASCER NOVOS CAMINHOS DE POSSIBILIDADES DE FELICIDADE SEJA NO TRABALHO, NO AMOR, NA FAMÍLIA, NO MEIO DOS AMIGOS,   QUE EU VIVA COMO UM CRISTÃO AUTÊNTICO E SENDO FELIZ AO CUMPRIR A VONTADE DO TEU FILHO JESUS.  
AMÉM.





Ó REI DAS NAÇÕES



Ó Rei das nações
e objeto de seus desejos,
pedra angular
que reunis em vós judeus e gentios:
Vinde e salvai o homem que do limo formastes.

NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO DO Ó, ROGAI POR NÓS!
PARA QUE POSSAMOS SEMPRE ACOLHER O QUERER DE DEUS EM NOSSAS VIDAS COMO VÓS ACOLHESTES JESUS O NOSSO SALVADOR. AMÉM.
VÓS ACOLHESTES

Ó ORIENTE



Ó Oriente
esplendor da luz eterna e sol da justiça
Vinde e iluminai os que estão sentados
nas trevas e à sombra da morte

NOSSA SENHORA DO Ó, ROGAI POR NÓS!
PARA QUE DEUS SE APIEDE DE NÓS E NOS PERDOE!
PERDOE TUDO O QUE OS HOMENS ESTÃO FAZENDO COM A NATUREZA E SALVE AQUELES QUE SÃO INOCENTES E QUEREM LUTAR PELA SALVAÇÃO DESSE MUNDO! AMÉM


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Ó CHAVE DE DAVI



Ó Chave de Davi
o cetro da casa de Israel
que abris e ninguém fecha;
fechais e ninguém abre:
Vinde e libertai da prisão o cativo
assentado nas trevas e à sombra da morte

NOSSA SENHORA DO Ó, ROGAI POR NÓS!
POR  NOSSOS POLÍTICOS PARA QUE SEJAM JUSTOS E NÃO VIVAM PENSANDO APENAS NO BOLSO DELES AUMENTANDO O SALÁRIO DELES E ESQUECENDO A FUNÇÃO PRINCIPAL QUE SERIA ZELAR E CUIDAR DO BEM DA SOCIEDADE.
ROGAI PARA QUE O NOSSO NATAL SEJA DE FATO UM RENASCIMENTO E UM DESPERTAR DE UM BRASIL E DE PESSOAS MELHORES! AMÉM.

Ó RAIZ DE JESSÉ - VINDE SALVAR-NOS!



Ó Raiz de Jessé
erguida como estandarte dos povos,
em cuja presença os reis se calarão
e a quem as nações invocarão,
Vinde libertar-nos; não tardeis jamais.

NOSSA SENHORA DO Ó, ROGAI POR NÓS!

ROGAI PARA QUE O MUNDO ACOLHA VOSSO FILHO!
ROGAI PARA QUE O MUNDO SE LEMBRE DE CRISTO E SE CONVERTA!
ROGAI PARA QUE A IGREJA RENASÇA!
ROGAI PARA QUE AS CRIANÇAS VIVAM NA INOSCÊNCIA!
ROGAI PARA QUE OS PADRES E RELIGIOSOS E RELIGIOSAS TESTEMUNHEM TEU FILHO!
ROGAI PARA QUE O BRASIL SEJA UM PAÍS MAIS SÉRIO E MENOS CORRUPTO!
ROGAI PARA QUE EU VIVA NO AMOR PERFEITO!
ROGAI POR TODOS DE MINHA FAMÍLIA, PARA QUE TENHAM SAÚDE PAZ, AMOR E PROSPERIDADE E AMEM A DEUS ACIMA DE TUDO!

Ó ADONAI



Ó Adonai

Guia da casa de Israel,
que aparecestes a Moisés na chama do fogo
no meio da sarça ardente e lhe deste a lei no Sinai
Vinde resgatar-nos pelo poder do Vosso braço.

NOSSA SENHORA DO Ó, ROGAI POR NÓS!
QUE O SALVADOR MENINO VENHA A NÓS POR TEUS BRAÇOS, SENHORA DO Ó, SENHORA DA ESPERA DA VINDA DO SENHOR!

sábado, 17 de setembro de 2016

CANÇÃO PARA A VIRGEM MARIA - A ESCOLHIDA, CANTO PARA MARIA.



Sim, Maria foi a escolhida, escolhida pela autoridade
máxima: Deus, o Eterno e todo poderoso, o justo e onipotente, onisciente, onipresente.
Dono de toda a ciência.
Maria é o louvar mais perfeito de uma criatura a Deus.
Ela é mestra para nos ensinar a louvar e amar ao Pai, ao Filho e ao 
Espírito Santo.
Ela é rica em graças, porque Deus a cumulou de todas as bênçãos 
espirituais, fazendo-a cheia e plena de todas as graças.

sábado, 20 de agosto de 2016

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA



   " Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma dignamente revelado, que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminando o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
(Constituição apostólica “Munificentissimus Deus” (M.D DE Pio XII – primeiro de Novembro de 1950).
   Entende-se por Assunção a glorificação corporal antecipada da Santíssima Virgem, em razão dos méritos do seu Filho Jesus Cristo. Assim, enquanto dizemos que Jesus Ascendeu aos céus, sobre Maria é certo que esta foi assunta ao Céu, de Corpo e Alma, porque Jesus subiu aos céus por virtude própria, enquanto Maria foi assunta aos céus, pelas virtudes e méritos de Jesus. Ela foi assim, levada, não tendo subido por si.
   Diz-se glorificação antecipada porque a glorificação corporal das criaturas é prevista apenas para o fim dos tempos, enquanto que com Maria ela aconteceu antecipadamente.
Se Maria morreu ou não morreu, a tradição afirma comumente que sim, mas esta afirmação não é artigo de fé e constitui divergência desde os primeiros séculos da Igreja. De qualquer modo, se Deus envolveu de mistério o fim de sua santíssima Mãe, não cabe a nós nos perdermos em tais discussões.
     Vamos aos fatos mais importantes, decorrentes da glorificação corporal de Maria:
1)  Ela reencontra Seu Filho, após a separação de sua morte de cruz e entra em união definitiva com Ele.
2) Maria não necessita mas da fé para conhecer Jesus. Ela agora dispensa os obscuros e limitados símbolos terrestres e se encontra face a face com a divindade.
3) Sua Maternidade Espiritual recebe seu último acabamento. Explicando melhor:

a. Na anunciação:
   Desde a Anunciação, Maria recebera uma graça materna para com os homens, da qual recebeu os fundamentos na Encarnação. Enquanto Cristo, ao se Encarnar-se tornava radicalmente cabeça dos homens, Maria se tornou sua mãe, fundamento de sua maternidade em relação à nós.
Na Cruz, Cristo tornou-se formalmente chefe da Igreja, e, Maria, formalmente Mãe desta, tanto que Cristo escolheu esta hora para proclamar sua missão materna (Jo 19,25-27).

b. Em Pentecostes:
   O Regime da Graça entrou em vigor e Maria assumiu efetivamente sua maternidade, intercedendo pelos homens, que havia amado com amor universal, em Seu Filho, embora os conhecesse indistintamente, e não conhecesse claramente o poder e o efeito de sua intercessão.

c. Agora, no Céu de Corpo e Alma:
   c.1. Na visão beatífica conhece cada um de nós de modo individual e pessoal.
  c.2. Estando no céu com seu Corpo,(glorificado como o de Cristo),Maria mantém para conosco uma co-naturalidade física e uma capacidade afetiva das quais os outros santos estão atualmente privados. Assim, tem um conhecimento materno ardente e preciso, mas íntimo do que o dos demais bem-aventurados.

d. Atividade Materna
   O conhecimento que Nossa Senhora tem de nós é perfeito porque procede da visão divina, mas ser mãe não é apenas conhecer, mas também agir. Em que consiste pois a ação de Maria em favor de seus filhos?

Consiste numa intercessão:
   d.1. Viva porque procede do Amor. Ela não nos conhece como um sábio que registra friamente os fenômenos que vê, mas com desejos pela nossa Salvação, desejos estes que coincidem com os de Deus e com seu imenso amor por nós.
d.2. Eficaz, não porque Deus necessitasse dela, independentemente de Sua vontade, já que Deus realmente não necessita de ninguém. Mas porque Deus quis fazer da redenção uma obra aonde a Salvação seja, em cada uma de suas etapas, tanto no plano terrestre como no celeste, um trabalho simultaneamente humano e divino. Senão vejamos:
- Deus se fez homem para salvar os homens.
- Associou uma criatura, uma mulher, à sua missão salvífica (Maria).
- Colocou a Igreja nas mãos de homens e se compraz em lhes deixar fazer obras “maiores” que as suas. (Jo 14,12 Jo 4,38)
- E faz cada homem colaborar livremente para sua própria salvação ou perdição. (Eclo 15,11-22)
Assim, o papel concedido às intercessões de Nossa Senhora e dos santos manifesta um desígnio divino.
Observação importante:
Também nesta ordem, Maria ultrapassa os santos porque:
- Jamais pecou, de modo que tem perfeita unidade com o amor divino.
- É cheia de Graça
- Está no céu em alma e corpo
   Deus se compraz em escutar o duplo eco de suas intenções na liberdade humana de Jesus e de Maria.
    Maria tem comunhão total com Deus, e portanto não podemos dissociar:
a. As intenções de Deus das de Maria
b. A ação de Deus da de Maria
O poder de Deus inspira e penetra sua oração, dando aos seus desejos o poder de atingir seu objetivo.
   Desde a origem Maria precedeu a Igreja em todas as etapas de sua vida. Agora na Virgem assunta ao céu, a Igreja, em marcha para a glorificação, realiza já a perfeição do seu mistério.
A Assunção não pode ser considerada como um fato isolado, mas no contexto da obra redentora de Jesus e no contexto da missão que Jesus encomendou à Maria na cruz, em favor da Igreja.
   Com relação a Jesus a Assunção de Maria não tem luz própria, mas o reflexo que Cristo ressuscitado faz incidir sobre Ela. É participação na glória de Cristo, devido a redenção.
Sua maternidade não é simplesmente biológica, mas participação consciente e aceita na obra de seu Filho. Jesus a ama com amor divino e por isso a mantém inseparável a Ele.     Assim, por desígnio divino Maria está associada a vitória de Cristo sobre o pecado e consequentemente sobre a morte. Maria é vitoriosa sobre o pecado e a morte não por si mesma como Cristo, mas porque está unida a Cristo vitorioso. A virgindade de
Maria também é motivo de sua Assunção por ter sido Ela vocacionada a doar sua carne unicamente a Deus.
   A Assunção de Maria é sinal de que a graça não transforma somente o espirito, mas todo o ser humano. A graça da glorificação do corpo humano foi antecipada em Maria, enquanto nós haveremos de esperar e ressurreição final.
O final terreno de Maria também tem outra função:
- transformar a morte na mais completa renuncia e entrega de si mesmo nas mãos do Pai, tirando a idéia da morte apenas como pena pelo pecado.
Com relação a Igreja devemos estar conscientes que toda obra salvífica de Cristo e a participação de Maria na mesma tem como propósito a Igreja.
   Maria recebeu no começo da Igreja e de maneira consumada o que os outros fiéis receberão no final. Em Maria aparece de manifesto que a entrega de Cristo ao Pai e a aceitação dessa entrega por parte do Pai resplandece como uma graça de Cristo à Igreja, da qual Maria é modelo.

2. MEDIAÇÃO INTERCESSORA DE MARIA
   A mediação maternal de Maria supõe vários princípios teológicos, dos quais adiantamos dois por sua especial importância:
Primeiro: A continuidade da Igreja terrena com a celeste. Por esta verdade teológica cremos que toda a Igreja, tanto a que vai caminhando quanto a que já chegou ao seu término, está unida ao redor de Sua Cabeça Única que é Cristo, e num único propósito de Salvação. Por isto mesmo, entende-se que nossa vocação eclesial não termina com a morte, mas é uma e única para sempre. Assim, compreendemos que a vocação de Maria não terminou.
   Segundo: Todos nós que fazemos parte da Igreja, caminhamos juntos para a Pátria definitiva, com uma mediação de apoio mútuo que é uma verdadeira mediação salvífica (cada um de acordo com a sua vocação e missão específica, à qual corresponde uma graça e à medida com que corresponde à esta graça). Esse mútuo apoio e mediação, que faz “uma alma que se eleva” elevar o mundo inteiro, em nada diminuem o Senhorio e a Mediação únicos de Cristo, mas a Ele estão subordinados. Poderíamos dizer que o Salvador exerce Sua mediação e senhorio por meio daqueles a quem livremente desejou associar Sua obra, em favor de seus irmãos.
   Por esta razão é que, apesar de nos revelar que Jesus Cristo é o único mediador (1 Tim 2, 5) porque sozinho deu Sua vida em resgate de muitos, as Escrituras também chamam Moisés de “mediador da Lei”(Gál 3,19), e nos oferece no AT muitos exemplos de homens e mulheres chamados pelo Senhor para levar a cabo como seus mediadores, através de uma missão particular, a Salvação que vem apenas DELE. Por isso dizemos que não existe graça que seja puramente em benefício próprio: somos também beneficiados com as graças que recebemos de Jesus, mas os contemplados com ela são muitos, tantos, que às vezes nem podemos imaginar. Estas mediações humanas, longe de obscurecer a UNICIDADE DA FONTE DE SALVAÇÃO, nos fazem cair na realidade de quanto o Senhor levou a sério sua criatura, pois a associou livre e amorosamente à Sua obra.
A mediação intercessora do cristão, longe de negar a intervenção única de Deus, coloca-a em evidência: é ao Senhor que se dirige a súplica pelo irmão. E precisamente porque, ao contrário do que Caim argumentava (Gen 4,9), somos sim, co-responsáveis pela Salvação de nossos irmãos. Por isso, no mesmo texto onde o Espírito Santo nos revela por intermédio de S. Paulo a mediação única de Jesus, acrescenta o quanto é agradável a Deus e como está conforme o Seu plano a mediação intercessora do cristão pela libertação completa de seu irmão com ele redimido(1 Tm 2,1-4), mediação esta que o próprio Espírito de Deus coloca ao lado e subordina à de Cristo.
   Pois bem, é nesta linha que se desenvolve a intercessão materna de Maria, que não empana o brilho da mediação única e insubstituível de cristo, porque tudo o que Maria é e tem, lhe veio e vem da superabundância dos méritos de Cristo, apoia-se em Sua mediação, e a Ele conduz.
   Dentre todas as criaturas humanas, a mediação de Maria é especialíssima, pelo fato dela ser a Mãe de Deus feito homem. Neste sentido, Sua participação na obra Salvífica é muito especial e se destaca da dos demais fiéis, não tanto pela dignidade própria, mas pelo Amor e Serviço especiais. O fundamento da relação materna de Maria com Jesus não se limita à Ele, mas também aos Seus membros, a Igreja, nós. E, depois de Assunta ao céu, a Virgem vive constantemente de frente a Seu Filho, e toda a Sua existência glorificada perante Deus constitui um ato de louvor, de gratidão e de intercessão. O que ela é, deve a Cristo, e o que ela faz, faz por Cristo, através de Cristo, em favor do resto do Cristo total, em favor de nós, os membros do corpo que ainda peregrinamos. Por isso a Igreja a toma como intercessora, e a contempla como a imagem da meta que esperamos alcançar.
   Não há dúvida de que, desde os primeiros séculos da Igreja, Maria é invocada como intercessora: basta recordar a oração “Sob teu ampara…, do séc. III ou IV, ou os mais antigos ícones(imagens), que costumam apresentar Maria com as mãos postas, em posição de oração, indicando sua missão materna de “advogada nossa”. Por este motivo é que devemos conservar, com a tradição da Igreja, a devoção a Maria como nossa Mãe e intercessora Maternal. Neste sentido está a Sua Mediação.


Referência: Comunidade Shalom

sexta-feira, 15 de julho de 2016

VIRGEM SANTÍSSIMA


   Transbordante da mais pura alegria pela presença em vós do Verbo Divino Encarnado, fazei com que, imitando na terra a pureza de vossa Anunciação, a caridade de vossa Visitação a Santa Isabel, amor terno a Jesus recém-nascido no presépio, a humilde obediência com a qual vos apresentastes no templo de Jerusalém, possamos merecer também, como vós, pela solicitude constante em buscarmos a Jesus durante a vida, encontrá-lo definitivamente no templo de Sua Glória Eterna.


Fonte:  Disponível em: http://virgemimaculada.wordpress.com

sábado, 11 de junho de 2016

QUEM É ESSA MULHER...



Ela é Maria, a mãe de Jesus, verdadeiro Deus e Verdadeiro homem.
É nossa intercessora, rainha e mãe nossa.

sábado, 21 de maio de 2016

CARTA ENCÍCLICA SOBRE O ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA


PAPA LEÃO XIII - CARTA ENCÍCLICA SUPERIORE ANNO DE SUA SANTIDADE PAPA LEÃO XIII A TODOS OS NOSSOS VENERÁVEIS IRMÃOS, OS PATRIARCAS, PRIMAZES, ARCEBISPOS E BISPOS DO ORBE CATÓLICO, EM GRAÇA E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA SOBRE O ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA


Veneráveis Irmãos, Saúde e Bênção Apostólica.

Correspondência ao convite do ano passado
1. O ano passado, como todos sabem, com uma Encíclica Nossa dispusemos que durante todo o mês de Outubro, em toda parte do orbe católico, se honrasse por meio do santo Rosário a grande Mãe de Deus, para obter dela um eficaz socorro nas angústias de que a Igreja estava oprimida. Com isso secundamos uma inspiração Nossa, e seguimos o exemplo dos Nossos Predecessores, os quais, nos tempos mais difíceis para a Igreja, tiveram o costume de, com aumentado ardor de piedade, recorrer à Virgem augusta, e de com fervorosa prece invocar-lhe o auxílio.
2. A solicitude e o consenso em secundar a Nossa vontade foram tais por toda parte, que se tornou evidente o quanto é intenso no povo cristão o espírito da religião e da piedade, e o quanto é viva a confiança de todos no celeste auxílio de Maria Santíssima. Este fervor em professar a própria piedade e a própria fé trouxe, certamente, um grande conforto ao Nosso coração, oprimido por tantas preocupações graves e por tantos males; antes, deu-nos força para suportar, se Deus assim quiser, males ainda piores. De feito, enquanto o espírito de oração se derramar sobre a casa de David e sobre os habitantes de Jerusalém, nutrimos segura esperança de que, um dia, Deus se nos mostrará aplacado, e de que, movido a compaixão pela sorte da sua Igreja, atenderá às orações elevadas pelos fiéis por meio daquela que Ele quis administradora das graças celestes.

Cumpre preservar na oração
3. Portanto, visto ainda subsistirem as causas que, como já dissemos, nos impeliram, o ano passado, a estimular a piedade dos fiéis, julgamos nosso dever, Veneráveis Irmãos, exortar de novo, este ano, o povo cristão a perseverar na devoção do santo Rosário, para merecer a eficaz proteção da grande Mãe de Deus. Com efeito, se são tão obstinados os propósitos dos inimigos do cristianismo, necessário se torna que não menor seja a constância dos seus defensores; tanto mais quanto o auxilio celeste e os benefícios de Deus frequentemente são fruto da nossa perseverança. E aqui torna-se oportuno evocar o exemplo daquela ilustre heroína em quem era figurada a Virgem Maria: Judite, que conteve a impaciência dos judeus, os quais, na sua estultícia, queriam a seu arbítrio fixar a Deus o tempo para socorrer a cidade. Assim também deve ter-se presente o exemplo dos Apóstolos, que esperaram o prometido dom supremo do Espírito Santo unidos em perseverante e unânime oração, com Maria Mãe de Jesus.

Motivos para recorrer a Maria
4. Efetivamente, agora também se trata de um negócio bastante árduo e importante: isto é, de abater o poder do antigo e astutíssimo inimigo, arrogante na sua força; de reivindicar a liberdade para a Igreja e para o seu Chefe; de conservar e defender os fundamentos sobre os quais deve apoiar-se a segurança e o bem-estar da sociedade. Grande deve, por isto, ser, nestes tempos tão lacrimosos para a Igreja, a solicitude de manter com piedosa diligência o santo costume do Rosário; sobretudo porque esta oração é composta de modo a evocar sucessivamente todos os mistérios da nossa salvação, e portanto particularmente adequada para fomentar a piedade.
5. Depois, pelo que se refere à Itália, há, neste momento, uma particular, uma extrema necessidade de implorar o eficacíssimo socorro da Virgem, dado que não só está iminente, mas já sobreveio uma inesperada calamidade. Queremos aludir à peste asiática que, transpondo, por vontade de Deus os confins que a natureza parecia haver-lhe fixado, invadiu os portos mais frequentados da costa francesa e, dali, as zonas limítrofes da Itália.
6. Devemos, pois, buscar refúgio em Maria, naquela a quem com razão a .Igreja chama Virgem salutífera, auxiliadora, libertadora; para que ela queira trazer-nos benevolamente o socorro invocado mediante a mais agradável das orações, e afastar de nós o impuro contágio.

Disposições e indulgências para a recitação do Rosário
7. Por tal motivo, aproximando-se o mês de Outubro, em que o orbe católico celebra a festa de Nossa Senhora do Rosário, deliberamos renovar este ano todas as prescrições do ano passado.
8. Portanto, decretamos e ordenamos que, a partir de primeiro de Outubro até 2 de Novembro seguinte, em todas as igrejas paroquiais e nos oratórios públicos dedicados à Mãe de Deus, ou mesmo nos outros, a juízo do Ordinário, sejam diariamente recitadas ao menos cinco dezenas do Rosário, com as ladainhas. E, se o Rosário se recitar pela manhã, celebre-se ao mesmo tempo a santa Missa; se, em vez disso, se recitar de tarde, exponha-se o SS. Sacramento à adoração dos fiéis, e portanto dê-se aos presentes a bênção. Além disso, é nosso desejo que, onde a isso se não opuserem as leis civis, para incremento da piedade pública as Confrarias do santo Rosário saiam pelas ruas em procissão solene.
9. Depois, a fim de que os celestes tesouros da Igreja fiquem à disposição da piedade cristã, renovamos as simples Indulgências já concedidas o ano passado. Isto é, a todos os fiéis que, nos dias estabelecidos, participarem da pública recitação do Rosário e orarem segundo a Nossa intenção, como também àqueles que, por legítimo impedimento, o recitarem em particular, concedemos, para cada vez, a Indulgência de sete anos e de sete quarentenas.
Além disto, concedemos a Indulgência plenária aos que, em dito período, confessados e comungados, recitarem, ao menos por dez dias, o Rosário do modo supra indicado, na igreja ou, por justo motivo, em casa. Em terceiro lugar, concedemos também esse pleníssimo perdão das culpas e remissão das penas a todos os que, no dia da festa do Rosário, ou na oitava, com a alma purificada participarem do divino Banquete, orando, em alguma igreja, a Deus e a sua Mãe Santíssima, segundo a Nossa intenção.
10. Querendo, enfim, atender àqueles que vivem no campo e que, durante o mês de Outubro, estão particularmente empenhados no trabalho dos campos, consentimos que, a juízo dos Ordinários, eles adiem para os meses seguintes, de Novembro e Dezembro, as piedosas práticas supra estabelecidas, e que possam igualmente lucrar as Indulgências anexas ao mês de Outubro.

As esperanças do Papa
11. Não duvidamos, Veneráveis Irmãos, de que os Nossos cuidados não estejam em via de ser coroados de frutos abundantes e opimos, mormente se Deus, com o dom das suas graças, fizer crescer o que Nós plantamos e vós regastes. Por outro lado, estamos certo de que o povo cristão prestará ouvido à autoridade Apostólica com o mesmo fervor de fé e de piedade de que deu esplêndido testemunho no ano passado.
Assim, fazemos votos para que a celeste Padroeira, invocada mediante a oração do Rosário, nos seja propícia e nos obtenha que, eliminadas as divergências de opiniões, e estendida a religião de Cristo a todas as partes da terra, a Igreja alcance a suspirada tranqüilidade. Como penhor deste benefício, de todo coração concedemos a Bênção Apostólica a vós, ao vosso clero e ao povo confiado ao vosso ministério.

Dado em Roma, junto a S. Pedro, a 30 de Agosto de 1884, sétimo ano do Nosso Pontificado. LEÃO PP. XIII





sábado, 23 de abril de 2016

A DORMIÇÃO DE MARIA

  

     São João Damasceno - Homilia Sobre a Dormição da Santíssima Mãe de Deus, a Bem Aventurada Virgem Maria

    Quem ama ardentemente alguma coisa costuma trazer seu nome nos lábios e nela pensar noite e dia. Não se me censure, pois, se pronuncio este terceiro panegírico da Mãe de meu Deus, como oferenda em honra de sua partida. Isso não será favor para ela mas servirá a mim mesmo e a vós, aqui presentes - divina e santa assembleia - como um manjar salutar que, nesta noite sagrada, satisfaça nosso gosto espiritual. Estamos sofrendo, como sabeis, de penúria de alimentos. Assim, improviso a refeição; se não é suntuosa nem digna daquilo que no-Ia inspira, possa ao menos acalmar-nos a fome. Sim, não é Maria que precisa de elogios, nós é que precisamos de sua glória. Um ser glorificado, que glória pode receber ainda? A fonte da luz, como será iluminada ainda?
É pois para nós mesmos que fazemos a coroa. "Vivo eu, diz o Senhor, e glorificarei os que me glorificam". (2Sm 2, 30)

      O vinho agrada sem dúvida, é deliciosa bebida, e o pão alimento nutritivo: um alegra, o outro fortifica o coração do homem (Sl 104, 15). Mas que existe de mais suave do que a Mãe de meu Deus? Ela cativou meu espírito, ela reina sobre minha palavra, dia e noite sua imagem me é presente. Mãe do Verbo, dá-me de que falar! Filha de mãe estéril, torna fecundas as almas estéreis! Eis aquela cuja festa celebramos hoje em sua santa e divina Assunção.

    Acorrei, pois, e subamos a montanha mística. Ultrapassando as imagens da vida presente e da matéria, penetrando na treva divina e incompreensível, ingressando na luz de Deus, celebremos o seu infinito poder. Aquele que, de sua transcendência super-essencial e imaterial, desceu ao seio virgíneo para ser concebido e se encarnar, sem deixar o seio do Pai; aquele que através da Paixão marchou voluntariamente para a morte, conquistando pela morte a imortalidade e voltando ao Pai; como não pôde ele atrair ao Pai sua Mãe segundo a carne? como não elevaria da terra ao céu aquela que fora um verdadeiro céu sobre a terra?
      Hoje a escada espiritual e viva, pela qual o Altíssimo desceu, se fez visível e conversou entre os homens (Baruc 3, 38), ei-la que sobe, pelos degraus da morte, da terra ao céu.
Hoje a mesa terrestre que, sem núpcias, trouxera o pão celeste da vida e a brasa da divindade, foi levada da terra aos céus, e para a Porta oriental, para a Porta de Deus, se ergueram as portas do céu.
       Hoje, da Jerusalém terrestre, a Cidade viva de Deus foi conduzida à Jerusalém do alto; aquela que concebera como seu primogênito e unigênito o Primogênito de te da criatura e o Unigênito do Pai, vem habitar na Igreja das primícias (Hb 12, 23); a arca do Senhor, viva e racional, é transportada ao repouso de seu Filho (Sl 132, 8).

      As portas do paraíso se abrem para acolher a terra portadora de Deus, onde germinou a árvore da vida eterna, redentora da desobediência de Eva e da morte infligida a Adão. É o Cristo, causa da vida universal, quem recebe a gruta escondida, a montanha não trabalhada, donde se destacou, sem intervenção humana, a pedra que enche a terra.
Aquela que foi o leito nupcial onde se deu a divina encarnação do Verbo, veio repousar em túmulo glorioso, como em tálamo nupcial, para de lá se elevar até a câmara das núpcias celestes, onde reina em plena luz com seu Filho e seu Deus, deixando-nos também como lugar de núpcias seu túmulo sobre a terra. Lugar de núpcias, esse túmulo? Sim, e o mais esplendoroso de todos, a refulgir não por revérberos de ouro, de prata ou de gemas, porém pela divina luz, irradiação de Espírito Santo. Proporciona, não uma união conjugal aos esposes da terra, mas a vida santa às almas que se prendem pelos laços do Espírito, proporciona uma condição junto de Deus, melhor e mais suave que outra qualquer.
      Seu túmulo é mais gracioso do que o Éden: neste, sem querermos repetir tudo o que lá se passou, houve a sedução do inimigo, sua mentira apresentada como conselho amigo, a fraqueza de Eva, sua credulidade, o engodo - doce e amargo - ao qual seu espírito se deixou prender e pelo qual em seguida aliciou o marido; a desobediência, a expulsão, a morte, mas - para não trazermos com tais lembranças assunto de tristeza à nossa festa - houve o túmulo que elevou ao céu o corpo de um mortal, ao contrário daquele primeiro jardim, que derrubou do céu nosso primeiro pai. Pois não foi ali que o homem, feito à imagem divina, ouviu a sentença: "tu és terra e em terra te hás de tornar"? (Gn 3, 19). O túmulo de Maria, mais precioso que o antigo tabernáculo, encerrou o candelabro espiritual e vivo, brilhante de divina luz, a mesa portadora de vida, que recebeu, não os pães da proposição, mas o pão celeste, não o fogo material mas o fogo imaterial da divindade. Esse túmulo é mais feliz que a arca mosaica, pois teve por partilha a verdade, já não as sombras e as figuras; acolheu a urna áurea do maná celeste, a mesa viva do Verbo encarnado por obra do Espírito Santo, dedo onipotente de Deus, Verbo subsistente; acolheu o altar dos perfumes, a brasa divina que aromatizou toda a Criação.
    Fujam, portanto os demônios, gemam os míseros Nestorianos - como outrora os egípcios - com seu chefe, o novo faraó, o cruel flagelo, o tirano, pois foram engolidos pelo abismo da blasfêmia. Nós, porém, salvos, que atravessamos a pé enxuto o mar da impiedade, cantemos à Mãe de Deus o canto do Êxodo. Miriam, que é a Igreja, tome nas mãos o tamborim e entoe o hino de festa; saiam as jovens do Israel espiritual com tamborins e coros (Ex 15, 20), exultando de alegria! Que os reis da terra, os juízes e os príncipes, os jovens e as virgens, os velhos e as crianças, celebrem a Mãe de Deus! Que reuniões e discursos de toda espécie, raças e povos na diversidade de suas línguas, componham um cântico novo! Que o ar ressoe de flautas e trombetas espirituais, inaugurando com brilho de fogos o dia da salvação! Alegrai-vos, ó céus, e vós, nuvens, fazei chover a alegria! Saltai, novilhos do rebanho eleito, apóstolos divinos que, como montanhas altas e sublimes, aspirais às mais altas contemplações; e vós, também, ó cordeiros de Deus, povo santo, filhos da Igreja, que pelo desejo vos alçais como colinas até as altas montanhas!
     Mas então? Morreu a fonte da vida, a Mãe de meu Senhor? Sim, era preciso que o ser formado da terra à terra voltasse, para dali subir ao céu, recebendo o dom da vida perfeita e pura a partir da terra, após ter-lhe entregue seu corpo. Era preciso que, como o ouro no crisol, a carne rejeitasse o peso da mortalidade e se tornasse, pela morte, incorruptível, pura, e assim ressuscitasse do túmulo.
    Começa hoje para Maria uma segunda existência, recebida daquele que a fez nascer para a primeira, como também ela mesma dera uma segunda existência - a vida corpórea - àquele, cuja primeira existência, a eterna, não teve começo no tempo, embora principiada no Pai como em sua divina causa.
   Alegra-te, Sião, montanha divina e santa, onde habitou a outra montanha divina, a montanha vivente, a nova Betel, ungida na pedra, a natureza humana ungida pela divindade. De ti, como de um jardim de oliveiras, e Filho se elevou às celestes alturas. Que uma nuvem se componha, universal e cósmica, e que as asas dos ventos tragam os apóstolos dos confins da terra até Sião! Quem são aqueles que, como nuvens e águias, voam para o corpo - fonte de toda ressurreição, a fim de cultuar a Mãe de Deus? Quem é a que sobe, na flor de sua alvura, toda bela, brilhante como o sol? Que cantem as cítaras do Espírito, isto é, as línguas dos apóstolos! Que ressoem os címbalos, isto é, os arautos eminentes da palavra de Deus! Que esse vaso de eleição, Hieroteu 2, santificado pelo Espírito Santo e pela união divina capacitado a sofrer as realidades divinas, seja arrebatado do corpo, e em transportes de fervor entoe seus hinos! Que todas as nações aplaudam e celebrem a Mãe de Deus! Que os anjos prestem culto ao corpo mortal!
      Filhas de Jerusalém, feitas cortejo da Rainha, e virgens suas companheiras, ide com ela até o Esposo, levai-a à direita do Senhor! Desce, ó Soberano, vem pagar à tua Mãe a dívida que ela merece por te haver nutrido! Abre tuas mãos divinas e acolhe a alma de tua mãe, tu que sobre a cruz entregaste o espírito às mãos do Pai! Dirige-lhe um suave apelo: vem, ó formosa, ó bem-amada, mais resplandecente pela virgindade do que o sol, tu me partilhaste teus bens, vem agora gozar junto de mim o que te pertence!
     Aproxima-te, ó Mãe, de teu Filhe, aproxima-te e participa do poder régio daquele que, nascido de ti, contigo viveu na pobreza! Ascende, ó Soberana, ascende! Já não vale a ordem dada a Moisés: "Sobe e morre..." (Dn 31, 48) Morre, sim, mas eleva-te pela própria morte! Entrega tua alma às mãos de teu Filho e devolve à terra o que é da terra, pois mesmo isso será carregado por ti. Erguei vossos olhos, Povo de Deus, alçai vosso olhar! Eis em Sião a arca do Senhor Deus dos exércitos, à qual vieram pessoalmente prestar assistência os apóstolos, tributando seu derradeiro culto ao corpo que foi princípio de vida e receptáculo de Deus. Imaterialmente e invisivelmente os anjos o cercam com respeito, como servidores da Mãe de seu Senhor. O próprio Senhor lá está onipresente, ele que tudo enche e abraça, que na verdade não está em lugar algum porque nele tudo está como na causa que tudo criou e tudo encerra.
     Eis a Virgem, filha de Adão e Mãe de Deus: por causa de Adão entrega seu corpo à terra, mas por causa de seu Filho eleva a alma aos tabernáculos celestes! Santificada seja a Cidade santa, que acolhe mais essa bênção eterna! Que os anjos precedam a passagem da divina morada e preparem seu túmulo, que o fulgor do Espírito a decore! Preparai aromas para embalsamar o corpo imaculado e repleto de delicioso perfume! Desça uma onda pura a fim de haurir a bênção da fonte imaculada da bênção! Alegre-se a terra de receber o corpo e exulte o espaço pela ascensão do espírito! Soprem as brisas, suaves como o orvalho e cheias de graça! Que toda a criação celebre a subida da Mãe de Deus: os grupos de jovens em sua alegria, a boca dos oradores em seus panegíricos, o coração dos sábios em suas dissertações sobre essa maravilha, os velhos de veneráveis cãs em suas contemplações. Que todas as criaturas se associem nessa homenagem, que ainda assim não seria suficiente. Todos, pois, deixemos em espírito este mundo com aquela que dele parte. Sim, todos, pelo fervor do coração, desçamos com a que desce à sepultura e ali nos coloquemos. Cantemos hinos sacros e nossas melodias se inspirem nas palavras: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo!" Permanece na alegria, tu que foste predestinada a ser Mãe de Deus. Permanece na alegria, tu que foste eleita antes dos séculos por um desígnio de Deus, germe divino da terra, habitação do fogo celeste, obra-prima do Espírito Santo, fonte de água viva, paraíso da árvore da vida, ramo vivo que portas o divino fruto, donde fluem o néctar e a ambrosia, rio de aromas do Espírito, terra produtora da divina espiga, rosa resplandecente da virgindade, donde emana o perfume da graça, lírio da veste real, ovelha que geras o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, instrumento de nossa salvação, superior às potências angélicas, serva e Mãe!
     Vinde, enfileiremo-nos em torno ao túmulo imaculado para dali sorvermos a divina graça! Vinde, abracemos em espírito o corpo virginal. Entremos no sepulcro e morramos nele, rejeitando as paixões da carne, vivendo uma vida sem concupiscência e sem mácula. Escutemos os hinos divinos, cantados imaterialmente pelos anjos. Entremos para adorar, aprendamos a conhecer o mistério inaudito: como esse corpo foi elevado às alturas, arrebatado ao céu, como a Virgem foi posta junto de seu Filho acima dos coros angélicos, de sorte que nada se interpusesse entre Mãe e Filho.
     Tal é, depois de outros dois, o terceiro discurso que compus acerca de tua partida, ó Mãe de Deus, em honra e amor da Trindade, cuja cooperadora foste, por benevolência do Pai e por virtude do Espírito, quando recebeste o Verbo sem princípio, a Sabedoria onipotente, a Força de Deus. Aceita, pois, minha boa vontade, maior do que minha capacidade, e dá-me a salvação, a libertação das paixões da alma, o alívio das doenças dos corpos, a salvação das dificuldades, a vida de paz, a luz do Espírito. Inflama nosso amor por teu Filho, regula nossa conduta sobre o que lhe apraz, a fim de que, na posse da bem-aventurança do alto, e vendo-te refulgir com a glória de teu Filho, façamos ressoar hinos sagrados, na eterna alegria, na assembleia dos que celebram, em festa digna do Espírito, aquele que por ti opera nossa salvação, o Cristo Filho de Deus e nosso Deus, a quem pertence a glória e o poder, com o Pai sem princípio e o Espírito Santo e vivificador, agora e sempre pelos séculos. Amém.


NOTAS:

1 - O autor passa a aludir aqui a tradição, segundo a qual Nossa Senhora, ao morrer em Jerusalém, teve à sua volta os apóstolos.
2. O autor pensa em Hieroteu, apresentado como mestre de Dionísio em seu livro "Os Nomes Divinos".
Gomes, Folch. "Antologia dos Santos Padres". Ed. Paulinas, 1979.


Fonte: disponível em http://www.ecclesia.com.br



sábado, 9 de abril de 2016

EXALTAÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM- IRMÃ KELLY PATRÍCIA


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O amor de Jesus Cristo e pelo qual Maria foi fiel até o fim, triunfa apesar de toda dor, amargura
e sofrimento. A ressurreição que vence a morte coroa Maria como Rainha.
Mas ela continua como um modelo diferencial de cristão, que não se curva perante
a perseguição, mas vive sua fé confiantemente, e por isso é vitoriosa no Cristo Jesus 
seu filho, é rainha cheia de virtudes e graças.

sábado, 12 de março de 2016

ESCLARECIMENTO SOBRE AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA



Aqui estão alguns estudos colhidos sobre aparições, escritos pelo Padre René Laurentin, um dos maiores, senão o maior mariólogo da atualidade, teólogo de fama internacional. Autor de monografias e contribuições de notável valor sobre a mariologia. Ele lecionou mariologia em Angers (França), Montreal (Canadá), Dayton (USA), Recife (México), Santiago do Chile e em Saigon. Alguns Bispos lhe pediram para estudar todos os casos de aparições mais importantes de mais de 20 anos para cá.

Em 1988 ele, após 20 anos de sérias pesquisas pelo mundo todo, inclusive Japão, Coréia e tantos outros, publicou o primeiro livro sobre estas pesquisas, com aprovação eclesiástica, apresentando vários casos de aparições autênticas na atualidade. O livro original em Francês, teve sua tradução em italiano em 1989: " Le apparizioni della Vergine si moltiplicano". Ed. Piemme. Suas obras em italiano são publicadas também pelas editoras Paulinas, Queriniana e Marietti.

Como este Padre é um importante representante de nossa Igreja Católica nos estudos de aparições e suas afirmações são acatadas pelo Vaticano, como devemos manter a unidade e submissão à nossa Igreja, achamos por bem fornecer algumas passagens desse documento que tanto pode nos ajudar no discernimento dos fatos sobre aparições.

Outras explicações foram acrescentadas baseadas em bibliografias também de grande seriedade e importância.

1 - POR QUE HÁ UMA TENDÊNCIA EM DESACREDITAR EM TODAS AS APARIÇÕES

RESPOSTA: O descrédito generalizado pelas aparições tem suas origens, segundo René Laurentin, em primeiro lugar, na onda de desmitização começada pelo protestante alemão Rodolfo Bultmann, o qual, a partir de 1921, começou a publicar suas obras exegéticas procurando "desmitisar" os Evangelhos de tudo o que é maravilhoso, sobrenatural. Assim, por exemplo, ele nega que tenha sido um anjo que apareceu a Maria na Anunciação: teria sido apenas um pensamento que Deus lhe infundiu. Nega a ressurreição do corpo de Cristo, enfim, tudo o que é milagroso nos Evangelhos. Esta onda contaminou também exegetas, tanto leigos como Padres. Daqui, segundo Laurentin, começa certa tendência, também no clero, a desacreditar todas as aparições.

" A filosofia idealista que, depois de Kant e Hegel, domina a nossa época, diz Laurentin, mais profundamente e mais radicalmente que Bultmann, reduzia quase totalmente ao subjetivismo não só as aparições ou comunicações com o outro mundo, mas também todos os milagres e a própria ressurreição de Cristo. Esta filosofia ... fez prevalecer em todas as coisas o subjetivismo, de modo especial em matéria de aparições ... " A psicologia de Freud impeliu o próprio clero a interpretar do modo mais sistemático possível as aparições como produto da subjetividade: " O fato duma vidente, inclusive Bernadette, ver a Virgem, enquanto que quem a circunda não a vê, por mim deve ser definido, clinicamente e cientificamente, uma alucinação ", dizia Oraison ".

'" Assim, conclui Laurentin, tornou-se virtude o cultivo da dúvida e da suspeita (em matéria de aparições) como se fossem o nec plus ultra (o máximo grau) do rigor cientifico. E assim se destruiu a própria fé! .... As aparições frequentemente produzem a verdade no povo fiel que volta a Deus, à oração, à caridade e forma, assim, comunidades vivas na fé ...Todos os fatores que mencionamos até aqui depreciaram as aparições e levaram à sua repressão. Muitas comissões de peritos (psicólogos, teólogos, e outros) frequentemente julgam estes fenômenos raros somente pelo aspecto externo, de acordo com o esquema das suas ideologias críticas, sem a necessária capacidade de compreender os fatos religiosos ... Por causa disto, a capacidade profética e a capacidade de discernimento da Igreja ficaram abafados. Os guias espirituais, peritos qualificados neste campo difícil, retrocederam perante psicólogos e psicanalistas pensando que eles estariam em condições de estudar estes fenômenos de um modo mais modernos e mais cientifico. Deixou-se, assim, o campo livre às suas técnicas, nas mais das vezes estranhas a tudo o que é espiritual e à atuação de Deus. Com isto, a direção espiritual e o discernimento objetivo perderam terreno dentro da Igreja em prejuízo das aparições... O descrédito nas aparições atingiu seu máximo nos anos de 1950 a 1980.

2 - ALÉM DO CONVITE DE ALGUNS BISPOS PARA O PADRE RENÉ LAURENTIN ESTUDAR PROFUNDAMENTE SOBRE OS ASSUNTOS DE APARIÇÕES, O QUE MAIS O MOTIVOU?

RESPOSTA: Quando um homem, que se converteu em Medjugorje, ouviu um sacerdote dizer-lhe: " O Sr. está na ilusão e na desobediência porque estas aparições não são ainda reconhecidas pela Igreja, etc." ficou abalado e perplexo: " Eu não tinha fé. Se estas aparições que me restituíram a fé, no pensar da Igreja são uma ilusão, não é lógico concluir que tudo é uma ilusão, ou que é necessário procurar a verdade religiosa fora da Igreja?"

" Toca-se aqui numa das razões que me decidiram a ocupar-me das aparições " disse Padre Laurentin. Havia muito tempo que eu me havia dado conta de que muitos peregrinos e grupos de peregrinos eram como ovelhas sem pastor, que conheciam da Igreja só contradições que eram para eles incompreensíveis... A crítica sistemática contra as aparições apaga o Espírito que se deveria reconhecer. Torna estéril aquilo que se deveria cultivar com prudência e caridade... " (R. Laurentin, o.c., p.28-34) René Laurentin afirma: " As aparições e sinais do céu ... sempre foram uma intervenção de Deus sempre presente, de modo algum surdo e mudo como os ídolos aos quais os Salmos ironizam (115,5; 135,17). O magistério da Igreja fala em nome de Cristo e com sua autoridade divina quando anuncia a sua Revelação, o Evangelho. Mas quando se trata de discernir se esta cura é um verdadeiro MILAGRE, uma obra de Deus, ou se realmente a Virgem que aparece a este ou a aquele vidente, trata-se de um fato à parte da vida da Igreja. Por maior que seja o cuidado dos peritos, convocados pelo bispo, na verificação das circunstâncias do fenômeno, não atingem a aparição em si mesma. O discernimento é uma conjetura. É provável mas não infalível. Por isso, seja antes como depois do juízo da Igreja, a liberdade cristã neste campo permanente ampla ..." (Le apparizioni dellacVergine, p.37).

3 - COMO PODEMOS SABER SE É NOSSA SENHORA QUE ESTÁ REALMENTE APARECENDO AQUI OU ALI?

RESPOSTA: René Laurentin, responde: " A esta pergunta deve-se responder de acordo com os critérios amadurecidos durante longo tempo na Igreja e recentemente condensados num breve documento (confidencial) da Congregação da Fé (25 de fevereiro de 1978).

Procuraremos, portanto, julgar (as aparições) segundo os critérios seguintes: Há SINAIS sérios da presença de Deus, como diz Mons. Laurence: curas, conversões e outros milagres como a dança do sol em Fátima e outros sinais no céu? " (Le apparizioni della Vergine, p.52).

4 - GOSTARÍAMOS DE SABER A RESPEITO DA PRESENÇA DE NOSSA SENHORA "NA VIRADA DO SÉCULO ".

RESPOSTA: René Laurentin escreveu ainda: " A Virgem tem uma missão de Mãe nos confrontos do mundo. Esta missão é destinada a intensificar-se nos ÚLTIMOS TEMPOS, dizia Grignion de Monfort. A MULTIPLICAÇÃO DAS SUAS APARIÇÕES não corresponderá, talvez, a uma urgência: o fim do mundo ou, pelo menos, uma grande virada no limiar do III milênio?

Graças a alguns convites, fiz algumas investigações nos diversos lugares das aparições, com a finalidade de denunciar esta proliferação, mas os resultados das investigações foram positivos, muito mais freqüente do que eu pensava. As aparições que continuavam na Argentina (S. Nicolás) desde 1983, México (Terra Blanca) desde 1986, Rwanda (Kibeho) 1981-1983, Síria (Damasco) a partir de 1982, Itália (Schio) a partir de março de 1985 e S. Damiano de 1961 a 1970, Corea (Naju) a partir de junho de1985, Venezuela (Cua) 1976-1984), Nicarágua (Cuapa) de 8 de maio a 13 de outubro de 1980, Egito (Zeiton - Cairo) 1968, Egito (Shoubra - Cairo) 1986, Iugoslávia (Medjugorje) desde 1981 até hoje, Japão (Akita) 1973 - 1981, Espanha (Escorial) desde 1980 e Garabandal 1960 - 1965, não apresentavam um aspecto patológico. Produziam bons frutos. Se a minha pesquisa evidenciou algumas aparições ilusórias ou desvios, A MAIOR PARTE não mereceu o MAR DE LAMA no qual foram jogadas demasiado facilmente por causa de uma mínima imperfeição ... Algumas viagens recentes me deram a oportunidade de conhecer outras presumíveis aparições ". 

Pe. René Laurentin responde aos adversários de Vassula

"Vassula é uma das mais equilibradas e transparentes videntes que conheço. Eu estaria até mesmo tentado a dizer, de maneira mais satisfatória, que ela é mais normal, mais equilibrada que a maioria dos outros."

Assim escreve René Laurentin em seu livro "When God Gives a Sign" ("Quando Deus Dá um Sinal"), uma resposta às objeções feitas contra Vassula. Abaixo, a reprodução de um extrato do livro que trata de uma frequente alegação de erro teológico. (Para detalhes do livro e fontes de consulta clique aqui)

Os ataques mais graves dizem respeito à Trindade. Ao lê-los, fiquei impressionado. Teria eu lido Vassula de maneira errada?, perguntei a mim mesmo. As ambiguidades presentes em todos os textos proféticos, poéticos ou místicos, até mesmo nos bíblicos, teriam sido diminuídas por pretensos erros? Perdi muito tempo tentando encontrar trechos incriminatórios. Eles pareceram inteiramente diferentes em seu contexto, despojados das distorções e da natureza alterada às quais a paixão dos farejadores de heresias os tinha submetido.

O mais reputado teólogo dentre os adversários de Vassula pensou ter encontrado nela a antiga heresia chamada "patripassianismo" de Noet, Epigone, Cleomene e Praxas, para quem foi o próprio Pai encarnado que sofreu a Paixão; porque para eles, Ele seria uma só pessoa, e não a Trindade.

No manuscrito original, do qual a edição omitiu as referências para dificultar o controle das acusações, o autor apresenta quatro referências ao texto original em Inglês de acordo com a primeira edição. NB10:18+ (neste texto datilográfico, o adversário de Vassula sempre cita a primeira edição em Inglês: a reprodução em offset do manuscrito - não o segundo, nem o tipografado); NB18:10+; NB54:29+; NB48:38+.

1. Em 07/04/1987, não é o Pai quem está falando, o que é, além do mais, muito raro em Vassula. É Jesus, como ela e seus leitores sempre o reconheceram e como o contexto indica. NB10:18 O que levou o leitor à confusão é que às vezes Vassula chama Jesus de "Pai", de acordo com o título dado ao Rei Messias por Isaías 9:10. E se ele é nosso irmão como homem, ele é Pai como Deus; Autor de sua própria existência. Por isto, ele chama seus discípulos. 'Minhas pequenas crianças' (João 13:33). Vassula viu este relacionamento filial como sendo ao mesmo tempo fraternal e nupcial. Estas diversas facetas são muito bem expressadas por esta mulher casada, que não confunde o plano humano com o místico. Felizmente, porque se ela está habituada à linguagem do Cântico dos Cânticos: "Não o deixe beijar-te com os beijos de sua boca" (Cânt 1:3), ou mesmo à de certos místicos, celebrando seu casamento com Jesus, ele receberia terrível avalanche de críticas. Pelo simples fato de usar o verbo 'sentir' para expressar o amor que ela tem por Cristo ou que Cristo tem por nós, é acusada de sentimentalismo e erotismo em insinuações sexuais. Entretanto, Vassula não é ambígua. Se Jesus a beija, o faz em sua testa, como um pai. Tudo é como deveria ser, no reino da opinião como no reino da teologia. O Cristianismo nunca dotou de culpa, nem o coração, nem sentimentos.

2. Na segunda passagem incriminatória: Em 08/11/1987, o interlocutor divino diz: "Minha Cruz está sobre você, suporte-a com amor; Minha Cruz é a porta à verdadeira vida, abrace-a com vontade. Abnegação e sofrimento levam a um caminho divino." NB 18:10 É Jesus quem fala, e claramente, como o diz no primeiro Eu: "Eu , (Moi) teu Jesus." Então, por que atribuí-lo ao Pai, por que golpear Vassula com a flecha envenenada do Patripassianismo?

3. Na terceira passagem incriminatória é Jesus quem fala de sua cruz e o contexto é muito claro. É Jesus sozinho quem fala naquele dia em particular, várias páginas de extensão. NB54:15+ O que permitiu ao inquisidor achar a heresia que procurava, está nas linhas anteriores, onde Jesus repete Jo 12:23-25, ele relembra o momento em que anunciou a iminente chegada de sua "hora"(Jo 12:23) e onde a voz do Pai o tinha glorificado (12:24-25). Mas é Ele quem provoca da passagem a voz do Pai, e não o Pai quem fala em todas as páginas.

4. O acusador acreditava ter achado atribuição errônea da Paixão ao Pai em uma quarta passagem. De fato, nesta passagem, Vassula ouve sucessivamente a voz do Pai; que diz: "Minha criança" e então a do Filho: "penetrai minhas chagas, coma do meu Corpo e beba do meu Sangue..." NB 48:38

Aspas, asteriscos e uma nota manuscrita ao pé da página indicam mudança de interlocutor:

"Agora é o Filho quem fala" diz a nota.

O teólogo, que lê muito rapidamente, atribui ao Pai o que o Filho diz. Ele tem, sem duvidar da desculpa de trabalhar sobre o texto manuscrito, se preocupado com a exatidão. Mas após isto, teria que ter dado atenção aos menores detalhes a fim de não distorcer o texto. 

Medjugorje, Lourdes e a Medalha Milagrosa: O plano de Nossa Senhora 


Nossa Senhora disse: “...Se vocês rezarem, Deus irá ajudá-los a descobrir a verdadeira razão da Minha vinda...” 

Exceto por seu confessor, padre Aladel, o Bispo e nos anos seguntes, somente mais uma ou duas outras pessoas sabiam que Santa Catarina tinha recebido de Nossa Senhora a imagem da Medalha Milagrosa. Santa Catarina vivia em um convento, tão modestamente como uma vidente, que ninguém por décadas sabia que ela foi a vidente que recebeu a Medalha Milagrosa. Catarina mesmo disse que toda a sua vida foi um martírio. Porque ? Por causa dos seus superiores. Depois de dois anos Santa Catarina conseguiu finalmente que seu confessor cunhasse a Medalha Milagrosa. Ele tinha silenciado Catarina repetidas vezes de falar sobre isto, até um dia em que ele se dirigiu a ela e Catarina respondeu que Nossa Senhora estava triste com ele. Catarina, após as aparições, recebia instruções de Nossa Senhora através de locuções interiores. O mariólogo francês René Laurentin escreveu: “O que ela deveria fazer quando estava diante destas instruções contraditórias vindas de um lado por Nossa Senhora e pelo representante de Deus do outro? No outono, ela juntou coragem para responder a Nossa Senhora: “Ele, padre Aladel, não quer me ouvir.” “Ele é Meu servo.” Respondeu a voz dentro dela, “E ele deveria temer Me desagradar.” Catarina tentou uma terceira vez com ele dizendo: “A Virgem está triste.” Padre Aladel ficou petrificado, estas palavras o afetaram e o atormentaram desta vez. Seria ele um “mal servo” Daquela de quem ele amava chamar de “Refúgio dos pecadores” ?” 

Então Nossa Senhora estaria preocupada com ele, impressionou padre Aladel. Após ouvir estas palavras de Santa Catarina ele foi até o Bispo que disse a padre Aladel para cunhar a medalha e a distribuir sem dar nenhuma explicação. Quando a distribuição começou, muitas pessoas voltavam pedindo mais, dizendo que milagres estavam associados a esta Medalha. Logo milhões foram distribuídas enquanto as pessoas continuavam indo até o convento, aguardando que eles mesmos a chamassem de “Medalha Milagrosa”. Contudo ninguém sabia ou compreendia a agonia continua de Santa Catarina que foi instruída por Nossa Senhora a procurar os superiores dela para que a capela da Medalha Milagrosa fosse aberta para os peregrinos. Os superiores de Santa Catarina rejeitavam repetidamente o pedido. Nossa Senhora disse a Catarina que quando as autoridades da Igreja fizessem isto, milagres sem número seriam concedidos, da mesma forma como estava acontecendo com a Medalha Milagrosa. A ordem de Nossa Senhora de abrir a capela era a segunda parte de um plano de conversão com três partes, iniciado com a Medalha Milagrosa. Os superiores se negavam a abrir a capela. Esta foi a tarefa mais difícil para Catarina, Nossa Senhora diversas vezes disse a ela para falar com os seus superiores que a abertura para peregrinações da capela onde Nossa Senhora tinha dado a Medalha Milagrosa era Seu desejo e ali grandes graças e bênçãos seriam concedidas sobre a comunidade de Catarina quando o pedido fosse cumprido. A capela na Rue du Bac seria um local de milagres como a Medalha Milagrosa tinha milhares de milagres associados a ela. Por 34 agonizantes anos, o pedido de Santa Catarina foi negado com relação ao que Nossa Senhora queria, até mesmo apesar de seu confessor soubesse e acreditasse que Nossa Senhora aparecia a ela. 

Mas o impressionante que Santa Catarina nos conta em relação a esta recusa. Após 28 anos com a capela fechada pelos superiores, Nossa Senhora aparece em outro lugar! Catarina, ela mesmo confirma que as graças que estão sendo dadas em Lourdes, deveriam ter acontecido na capela da Medalha Milagrosa: “De acordo com o senhor Tranchemer, Catarina teria dito: “Você sabe, estes milagres deveriam acontecer em nossa capela”. Aparentemente ela disse o mesmo ao senhor Millon: ”Se os superiores quisessem, a Bem-Aventurada Virgem teria escolhido a nossa capela.”” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Após a morte de Catarina, foi revelado a todos que ela foi a vidente e que ela confirmou que Nossa Senhora tinha saído e aparecido em outro lugar. 

“De acordo com o senhor Pineau, o senhor Dufes encontrou nos pertences de Catarina escritas estas palavras com sua própria letra: “Minha querida Mãe, aqui ninguém quer fazer o que a Senhora deseja; manifeste-se a Senhora mesmo em outro lugar!” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

“Quando Catarina ouviu as pessoas falando das aparições em Lourdes (1858), ela disse: “É Ela mesma!” O que é mais extraordinário, escreve o senhor Dufus, seu superior, era que sem ter lido qualquer trabalho publicado, Catarina estava mais familiarizada com o que estava acontecendo em Lourdes do que aqueles que tinham realmente ido lá em peregrinação.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

As aparições de Lourdes aconteciam ao ar livre. Nossa Senhora aparecia a céu aberto para Bernadette em Lourdes. As aparições aconteceram para esclarecer que uma autorização não era necessária e livrou dos julgamentos errados e do excesso de cautela que causaram o martírio de Catarina, através do seu voto de obediência. 

Catarina, quando ouvia as maravilhosas histórias dos milagres que aconteciam em Lourdes sentiu mais sutilmente o seu martírio contante devido a contínua rejeição dos seus superiores aos planos de Nossa Senhora. No seu livro Catharine Laboure, o padre René Laurentin escreve: “Em diferentes ocasiões, nos diz o senhor Cosnard, irmã Catarina fez grandes esforços para me convencer que as peregrinações para Nossa Senhora das Vitórias cuja associação usava a Medalha Milagrosa e as peregrinações a Lourdes tinham sido conseguidas por Nossa Senhora para compensar as peregrinações que os seus superiores não deram a necessária autorização para irem a nossa capela.” 

Enquanto Catarina ouvia a voz de Nossa Senhora, as vozes de seus superiores iam contra os pedidos de Nossa Senhora. René Laurentin escreve: “A tortura de não ser ouvida fez Catarina um pouco dura e tensa em algumas vezes.” 

Catarina continuou a sentir pena de que a capela em Rue du Bac não fosse aberta aos peregrinos, porque ela ainda estava sendo pressionada pela promessa de Nossa Senhora que: “As pessoas conhecerão onde Eu estive.” 

“Catarina quando ouviu sobre a cura de um surdo-mudo em Lourdes disse: Vocês sabem, todos estes milagres deveriam acontecer em nossa capela.” 

René Laurentin escreve: “Catarina continuava ainda preocupada com a capela da Rue du Bac – uma fonte não reconhecida (de graças) selada (a fonte ou nascente de milagres que foi agora concedida em Lourdes). 

Catarina continua: “A peregrinação que as irmãs (da ordem de Santa Catarina) fizeram a outros locais não foram úteis para a piedade delas. A Bem-Aventurada Virgem não disse que vocês tinham de ir e rezar tão longe. É na capela da comunidade que Ela quer que as irmãs A invoquem. Ali (na capela) é a peregrinação delas.” 

Rene Laurentin escreve: “Catarina também teve intuições sobrenaturais a respeito da distribuição da medalha, bem como o crescimento rápido de Lourdes ... e ela viu o afluxo de peregrinos como uma compensação para aqueles que não podiam ir à Rue du Bac, uma vez que a decisão de abri-la não havia sido tomada.” 

É uma incrível revelação compreender que Lourdes e seus milagres aconteceriam em Rue du Bac e que Nossa Senhora foi rejeitada e o plano de peregrinações que Nossa Senhora queria tinha mudado para Lourdes para distribuir as graças que Deus já tinha concedido a Nossa Senhora mas que os homens não quiseram. 

Após a morte de Catarina, a capela foi finalmente aberta, mas os milagres e conversões sem número que aconteceriam ali agora pertenciam a Lourdes. E ainda outro martírio para Catarina envolvia a estátua de Nossa Senhora segurando o globo. Ela foi colocada na capela em Rue du Bac, no local em que a aparição aconteceu. Ainda, isto também foi rejeitado. Padre Laurentin escreve que Catarina revelou o pedido de Nossa Senhora a uma irmã, de modo escondido: “Sr. Cosnard sabia sobre as conversas de Catarina em um nível profundo. Desde modo, ela (a irmã) conseguia que Catarina falasse sobre as aparições através de largas conversas sem que Catarina mesmo revelasse por si mesma. Então Catarina foi capaz de confiar a ela (a irmã) a mensagem que estava mais próxima de seu coração.” 

Catarina diz ao senhor Cosnard: “Quando Ela apareceu... A Mais Santa Virgem segurava um globo do mundo em Suas mãos. Ela o estava oferecendo... Não uma gravura desta aparição... Mas Ela quer um altar no local onde Ela apareceu.” 

Laurentin escreve: “Muitos obstáculos a tinham machucado, muitas recusas tinham distanciado ela entre a obediência a Virgem, da qual ela era mensageira, e a obediência aos confessores os quais rejeitavam os seus pedidos. Sua consciência sofria violentamente.” 

O pedido de Catarina, a pedido de Nossa Senhora, de ter uma estátua de Nossa Senhora esculpida segurando um globo foi rejeitada pelo seu confessor porque ele dizia que isto iria confundir as pessoas com a imagem já cunhada na Medalha Milagrosa. 

Catarina escreve a respeito disto: “Era o martírio da minha vida.” 

Laurentin diz: “Catarina admitia que não poderia se resignar em omissão.” 

Catarina apresentou a terceira parte do plano de Nossa Senhora mostrada nas costas da medalha, a qual notavelmente foi rejeitada pelos seus superiores. Nossa Senhora queria algo muito especial estabelecido na França, não somente para a França e para a sua conversão, mas para a conversão das pessoas que viriam de todas as partes do mundo. Rejeitado pelos seus superiores, este desejo de Nossa Senhora não foi cumprido. 

Padre Rene Laurentin nos conta a história. Catarina, durante a revolução de 1848, quando ouviu que alguns rebeldes viriam saquear, Tuleries, um jovem rapaz, temendo um sacrilégio, correu para a capela para levar os vasos sagrados e o crucifixo. O jovem virtuoso segurou o crucifixo gritando: “Vida longa a Cristo!” Quando os rebeldes começaram a gritar contra ele, o jovem segurou o crucifixo mais alto e gritou: “Vocês querem uma vida nova? Bem, não se esqueçam que vocês somente podem tê-la através de Cristo.” “Sim, sim!” responderam eles de volta, jogando os chapéus para o ar e gritando: “Vida longa a Cristo!” Esta mudança no espírito da multidão ao sinal da cruz, desencadeou em Catarina a lembrança de uma ordem não cumprida – a terceira parte do plano de conversão. Catarina transmite a sua visão: 

“... uma visão de repente e livremente acontece dentro dela, tal como anteriormente: o que estava sendo dado a ela era o triunfo da cruz, o triunfo que deveria ser trazido a vida. Uma cruz monumental deveria ser construída em Paris. Seria para fortalecer os laços entre os cristãos e Cristo Crucificado.” 

Catarina disse que a própria Nossa Senhora queria que uma cruz fosse construída em frente da catedral de Notre Dame. Catarina descreve o que Nossa Senhora disse a Ela: “Esta cruz seria chamada de cruz da vitória. Ela seria objeto de muita veneração. De toda a França e de países longínquos, até mesmo além-mar, alguns viriam por causa da devoção, outros em peregrinação, e ainda outros por simples curiosidade. E, claro, proteções especiais ocorreriam que seriam tidas como milagrosas. Nem uma única pessoa viria a Paris e visitaria esta cruz como uma obra de arte.” 

Catarina descreve o tamanho da cruz: “Os pés da cruz parecem ter uns 10 a 12 pés quadrados e a cruz mesmo tem de 15 a 20 pés de altura. Uma vez que for construída, para mim parece ter cerca de 30 pés de altura.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Laurentin: “Esta visão realista estava cheia de esperança. Catarina sentia impelida a apresentá-la para o padre Aladel. “Aqui vamos nós de novo!” ele pensou e confirmou o seu conselho contra ilusões. Catarina tentou novamente em vão. Ela decidiu pegar sua caneta e escrever em 30 de julho de 1848: “Pai, é isto... a terceira vez que eu falei a você sobre esta cruz.”” 

Sim, a cruz foi rejeitada. De acordo com René Laurentin: “... E se a cruz que ela (Catarina) pediu tivesse sido construída, então poderia haver uma rápida expansão (conversão e milagres) como aqueles acontecidos com a Medalha Milagrosa. Este movimento teria sido o coroamento lógico de suas visões. As teriam recentralizado em Cristo. Catarina estava profundamente impregnada desta lógica. Ela expressou isto em um de seus últimos pronunciamentos em seu leito de morte.” 

Em seu livro Catherine Laboure, padre Rene Laurentin resume as profecias não realizadas de Catherine: “A visão simbólica de uma cruz em frente da catedral de Notre Dame tinha sido anunciada... Mas aqui é menos o caso de uma profecia não realizada do que um pedido recusado... Se a Cruz tivesse sido realizada, sem dúvida teria produzido uma onda de devoção e graças similar aquela produzida pela Medalha Milagrosa. Teria sido um complemento cristológico e o coroamento da mensagem, no sentido de que a cruz é o resumo da mensagem: a cruz que domina a Medalha Milagrosa.” 

Então as três partes do plano de conversão de Nossa Senhora: 

1. Para a conversão dos indivíduos – a Medalha Milagrosa 

2. Para a conversão particular da França – peregrinações para a capela 

3. Para a conversão de todos aqueles que viessem até a cruz e também para os países estrangeiros – a Cruz a ser erigida em frente da catedral de Notre Dame. 

Como vimos, apenas a primeira parte não precisou ser compensada. A segunda parte do plano de conversão foi compensada por Lourdes tornando-se um local de peregrinações quando os superiores recusaram a abrir a capela de Rue du Bac. E sobre a terceira parte? 

1. A Medalha Milagrosa realizou milhões de conversões e milagres. 

2. As graças das peregrinações para a capela em Rue du Bac onde milhões de milagres, curas e conversões iriam acontecer, ao contrário foi rejeitada. Nossa Senhora então concedeu estas graças, as transferindo para Lourdes. 

3. A cruz a ser erigida em frente da catedral de Notre Dame para que o mundo inteiro viesse foi rejeitada e nunca realizada. Ainda que a cruz dominasse as costas da Medalha Milagrosa, a terceira parte do plano de conversão. 

Por que Nossa Senhora não compensaria a terceira parte do Seu plano, a Cruz, a estabelecendo em algum lugar para onde as pessoas de todo o mundo pudessem vir até Ela, assim como aconteceu com as peregrinações para Lourdes? 

Muitos conhecem o significado do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria e das doze estrelas. Mas e quanto ao restante da medalha? Existe nela também uma natureza profética a ser compreendida? 

Porque Nossa Senhora daria uma imagem nas costas da Medalha com variados e distintos detalhes se Ela não desejasse falar para as pessoas através deles? Caso contrário seria apenas um design moderno, algo que sabemos que Nossa Senhora não faria. Nossa Senhora fala não de modos teologicamente complexos, mas de maneira simples. Jesus também falava deste modo tão simples; da mesma maneira Nossa Senhora fala, tão simples em Suas mensagens. Esclarecendo sobre o pedido de Nossa Senhora para Catarina Labouré dos planos de conversão, o propósito da medalha era fazer Nossa Senhora mais conhecida e amada, vocês podem agora entender o que se segue. 

Não se poderia supor que as barras que formam a letra M na parte de trás da Medalha Milagrosa, todos com espessuras diferentes em M e outros símbolos não são uma mensagem. Qual é esta mensagem? 

IMACULADA 

Nossa Senhora é a Imaculada. A única digna de fazer a última chamada nestes últimos tempos. O I é claramente distinto do M, para significar o sentido da medalha: “Ó Maria concebida sem pecado” IMACULADA. 

A primeira perna grossa e a segunda fina, formam claramente um V distinto na imagem claramente se destacam do M e demonstram o V de VIRGEM. 

O M é claramente uma referência a MARIA. 

Não podia ser sem propósito que Nossa Senhora deu a imagem da Medalha Milagrosa em 1830 e 24 anos depois, em 8 de dezembro de 1854, Pio IX definia o dogma da Imaculada Conceição. A medalha tinha sido profética: “I”MACULADA “V”IRGEM “M”ARIA 

A revelação do M mostra o quão simples Nossa Senhora dá significado também para as mensagens dadas em Medjugorje. Deste mesmo modo Jesus transmitia as Suas Verdades, não vistas nem compreendidas até que a oração mostre o que estava lá o tempo todo. 

Nossa Senhora disse em 25 de outubro de 1988: “... rezem para que vocês possam compreender a grandeza desta mensagem que Eu estou dando para vocês...” 

Sim, Nossa Senhora conseguiu a Sua Cruz! E juntamente com a Cruz, Ela conseguiu uma montanha, a Montanha do Krizevac, conhecida por milhões de pessoas como a Montanha da Cruz em Medjugorje! E as pessoas vem de países estrangeiros até Ela. O mundo inteiro vem até esta Cruz e milhões de milagres de conversões e curas espirituais ocorreram ali, como aconteceu com a primeira parte do plano, a Medalha Milagrosa e a segunda parte do plano, o local de peregrinação em Lourdes e agora na terceira parte do plano de salvação de Nossa Senhora – A Cruz em Medjugorje. 

Não parece estranho que esteja incluída na imagem da Cruz exista uma base que atravessa o M na Medalha Milagrosa? A base da cruz não mostra não estar tradicionalmente ligada ou vista com uma imagem da Cruz. Este não é um design moderno. A Cruz, com a base, não estaria lá se Nossa Senhora não fosse profética em ver o futuro. 

Incrivelmente, Catarina deu as dimensões do que tinha visto em visão, exatamente o tamanho da cruz que terminou sendo construída em Medjugorje. 

Catarina disse: “Os pés da cruz parecem ter uns 10 a 12 pés quadrados e a cruz mesmo tem de 15 a 20 pés de altura. Uma vez que for construída, para mim parece ter cerca de 30 pés de altura.” [livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa. Autor: padre Rene Laurentin] 

Santa Catarina era muito boa em medidas. Ela cuidava de todos os animais na sua comunidade e tinha a reputação de ser meticulosa em sua precisão em contabilidade. A precisão com a qual Santa Catarina estimou o tamanho da cruz que viu na visão e como ela corresponde em tamanho com a Cruz da Montanha do Krizevac em Medjugorje é mais do que impressionante. 

A cruz da Medalha Milagrosa profeticamente predita nas costas da medalha e as dimensões vistas por Catarina em uma visão: base quadrada com de 10 a 12 pés com uma cruz de 15 a 20 pés de altura em um total de 30 pés. 

A cruz rejeitada pelos superiores de Catarina agora estabelecida na montanha do Krizevac em Medjugorje, construída nas dimensões exatas da visão: base quadrada de 12 pés, cruz de 16 pés e altura total de 30 pés. 

Leia as incríveis revelações nas mensagens de Nossa Senhora em Medjugorje: 31 de agosto de 1984 “Também a Cruz fazia parte dos desígnios de Deus quando vocês providencialmente a construíram sobre a montanha do Krizevac de modo muito especial. Vão ali com mais frequência e rezem.” 

31 de dezembro de 1981: “... Quase todos os dias eu estou aos pés da Cruz. Meu Filho carregou a Cruz. Ele sofreu na Cruz, e através Dela, Ele salvou o mundo. Todos os dias Eu rezo para que Meu Filho perdoe os pecados do mundo.” 

Se alguém não tiver a chance de ir até Medjugorje, use a Medalha Milagrosa. Medite nestas maravilhas que Nossa Senhora está revelando através da oração em nosso tempo e vá até lá em oração. Para onde? 

Caros amigos, estou muito contente por estar na frente de todos vocês e falar de discernimento, relativos à uma suposta aparição, porque eu acho que é a coisa mais importante, a conclusão do meu Dicionário das Aparições ... E não só entre as resenhas das 2400 aparições em que trabalhei com ... mas eu acho que são os artigos mais importantes e especialmente aqueles sobre discernimento, mesmo na introdução de cinquenta páginas, onde são recolhidos todos os elementos essenciais ... Então, quais são os critérios de discernimento? 

A intuição, que desempenha um papel importante no discernimento, mas quando ouço alguém que diz "Eu tenho o carisma do discernimento" Eu acho que é a pessoa mais perigosa do mundo, porque ele acredita que o discernimento como uma propriedade e neste caso pode fazer todos os erros possíveis Eu nunca digo "Eu tenho discernimento", mas eu tento entender a cada dia, cada fato, onde está a verdade, onde está o erro e em que a intuição desempenha um papel muito modesto. 

Eu acho que intuição ... à frente de uma nova aparição, as pessoas sensíveis, espiritualizadas, imediatamente sente que é certo ou errado, é claro, as pessoas sentem sobrenaturalmente a graça, e eu confio no discernimento de muitos santos desta forma ...você discernir aparições importantes. Então, para ajudar os mais exigentes, deve ter um método e a Igreja tem seu próprio método para fazer o discernimento. 

Então, quais são os critérios de discernimento? Irei dizer quatro... O primeiro critério: É de acordo com a fé, a moralidade, os costumes? Se houver um erro de dogma, doutrina, de verdade, ou erro de prática de santidade, ou falta de moralidade, então esqueça essa aparição, é uma ilusão que rapidamente se identifica e não se aceita. 

O que é a segunda regra? 

É muito mais difícil: tem haver com o vidente ou os videntes, e quando pode haver muitos problemas. Este vidente é autêntico? É um bom testemunho da verdade? Há verdade nele? Ou é uma pessoa insegura? Alguns fatos errados ... É perigoso acontecer erros, entretanto, os erros poderão levar à alguns erros de interpretação o que é perigoso. 

Você também deve observar como é a vida do vidente: uma vida em conformidade com o seu depoimento ou não? Isto é importante, mas pode haver casos especiais, quando um homem contra a Igreja se converte, em seguida, é compreensível sua situação, mas se ele se converteu, então é bom que siga à Deus. Outro ponto importante é também se há a graça da conversão e se há milagres e todas as graças que acompanham. Este exame é mais lento, mais demorado. 

O que é o terceiro critério? Estes são os sinais e maravilhas ... é um pouco difícil ". Muitas pessoas que vão a Medjugorje, ou outros locais de aparições, sentem às vezes fragrâncias de flores, incenso litúrgico e outros, e isso lhes dão uma sensação profunda, mas quando me dizem isso, eu respondo: você não deve falar sobre isso porque essa é a graça de Deus que é dada pessoalmente, como um sinal de que Deus tem o prazer de te ver, que você veio encontrá-Lo. No entanto, se você falar isso para seus amigos, eles vão dizer que você teve uma alucinação 

Há muitos sinais, muitos veem luzes. Em Fátima foi importante porque o milagre de Fátima, 13 de outubro de 1917, também um repórter incrédulo, e ele queria fazer um artigo crítico, só falava do milagre do sol que foi encontrado - havia nuvens - e o sol apareceu rapidamente. Nada foi encontrado nos laboratórios astronômicos, no entanto, este foi um sinal que foi dado para a multidão que tinha vindo para a última aparição de Fátima. 

Assim, estes sinais luminosos são ainda ambíguos e devem ser tomados com cuidado, por exemplo, muitos acham o milagre do sol durante os dias de aparições em Medjugorje, há quem afirme presenciar sinais do Sol mesmo quando eles retornam para suas casas (quer seja o sol rodopiando no próprio eixo ou em algumas direções).
Um dia, alguém me disse: Vou te mostrar o milagre do sol. Estávamos em uma cidade da Bretanha, oeste da França, onde eu estava e, ao poente, uma pessoa me levou para fora da cidade para um lugar onde você pudesse ver o sol desaparecer no horizonte. No momento em que o sol estava no horizonte, ele me disse: você olha agora. Eu observei que não se podia olhar diretamente, o sol fere seus olhos. Não, você olha para ele e não vai doer! 

Eu assisti com algum sentimento que aquilo não era bom e eu realmente vi o disco do sol que ainda estava vermelho e que foi violento para os meus olhos, mas apenas por um segundo, então o sol voltou e eu já não vi o sol brilhando cegamente, mas como um wafer branco. Apenas os raios ao redor se manifestaram, e foi um espetáculo, uma grande impressão. 

Então, quando alguém fala de um milagre do sol em Medjugorje ou em outro lugar, você tem que perguntar: em que momento? A que horas? Porque se for ao pôr do sol, ele não conta, mas se você viu o sol girando ao meio dia ou às 5 da manhã durante o verão, é muito mais seguro. Então, quais são os principais sinais? 

Aqui, como sempre, deve ir para o Evangelho. Quais são os sinais que Cristo usou para ... seu ministério? Os sinais eram de cura. Cristo fez quase nenhum sinal isolado, exceto quando avançou sobre o mar com os pés descalços e foi ao encontro de S. Pedro. Isto é um milagre muito isolado, todos os milagres de Cristo nos quatro evangelhos são a cura e, finalmente, as três ressurreições: a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e finalmente o milagre de Lázaro Então ... fez estes milagres por compaixão e misericórdia para com aqueles que sofrem e, ao mesmo tempo, um testemunho da misericórdia do Coração de Cristo para todos nós. Que escolheu este sinal ...para manifestar que é o Filho de Deus. Há um quarto sinal que você tem toda razão para acreditar que é talvez o mais importante. 

Qual é o sinal final que o próprio Cristo recomendou? Os frutos! Os frutos de uma aparição, se produzir bons efeitos. Cristo diz: Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má não pode dar frutos bons. Portanto, esta é a regra suprema que é melhor do que todos as outras. 

Quem é? Mons. René Laurentin nascido em 1917 possui doutorado em Teologia e Mariologia e escreveu grande parte da doutrina mariana na Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II. 

Honrado e reconhecido por quatro Papas, é mais conhecido como principal perito das aparições católicas do século XX. Autor de numerosas obras sobre aparições, Mons. René Laurentin escreveu oito títulos sobre Lourdes, incluindo os sete volumes "Lourdes: documentos autênticos", seu trabalho mais recente inclui pesquisas de 2.400 acontecimentos marianos em seu “Dicionário de aparições da virgem Maria”. Em 2010, lançou um livro sobre as aparições em Salta, Argentina além de ter escrito sobre a Virgem de San Nicolás e suas aparições e muitos livros sobre Medjugorje 

Kralijce Mira, rogai por nós! 


Fonte:Traduzido do inglês por Gabriel Paulino – editor site WWW.MEDJUGORJEBRASIL.COM “Livro It ain´t gonna happen! – By a friend of Medjugorje - Editora SJP 2010”.