
O índio se prostrou e prometeu executar
aquele pedido. Falou com o bispo dom João de Sumárraga. Contou-lhe a aparição e
o desejo de ser erguida a igreja. O bispo, prudente, recebeu-o com benevolência
e admiração, ouviu a narrativa do índio, mas supôs que pudesse ser sonho ou
ilusão. Despediu-o e disse que voltasse outro dia, porque ia deliberar sobre
aquele assunto. Diego, desconsolado e triste, compreendeu que o bispo não lhe
dera crédito. Sua missão fora sem êxito. Voltou para sua casa e, ao passar por
Tepeiac, encontrou novamente a Virgem. Ao vê-la, Diego prostrou-se a seus pés e
falou: "Minha querida Rainha, fiz o que me mandaste... mas senti que não
me deram crédito. Suplico-te que encarregues uma pessoa nobre e de importância,
digna de respeito e em quem se possa acreditar... Se me afastei do respeito que
lhe devo, perdoa, minha Rainha, o meu atrevimento". A Virgem ouviu-o e
depois renovou a mensagem dizendo que voltasse ao bispo e falasse que era ela
que mo enviara. Diego foi. O bispo o recebeu e se convenceu da sua sinceridade.
Mas precisava de um sinal. Ao chegar em casa o índio encontrou o tio enfermo.
No dia seguinte, não compareceu no local da aparição, porque cuidava do tio moribundo.
A Virgem foi ao seu encontro, ouviu a preocupação do índio. Disse-lhe que o tio já estava curado. Que fosse ao alto do morro buscar o sinal. Lá ele encontrou rosas louçãs e perfumosas, naquele lugar árido e seco. A Virgem mandou que recolhesse quantas rosas pudesse conter no seu manto. Diego levou-as ao bispo que notou, com grande admiração, ter aparecido no manto do índio o ícone de Nossa Senhora, sobre cuja perfeição os cientistas ainda hoje disputam e examinam. E convenceu-se definitivamente da vontade de Maria. A própria Virgem da aparição indicou o nome com que desejava ser conhecida "Santa Maria de Guadalupe".
A Virgem foi ao seu encontro, ouviu a preocupação do índio. Disse-lhe que o tio já estava curado. Que fosse ao alto do morro buscar o sinal. Lá ele encontrou rosas louçãs e perfumosas, naquele lugar árido e seco. A Virgem mandou que recolhesse quantas rosas pudesse conter no seu manto. Diego levou-as ao bispo que notou, com grande admiração, ter aparecido no manto do índio o ícone de Nossa Senhora, sobre cuja perfeição os cientistas ainda hoje disputam e examinam. E convenceu-se definitivamente da vontade de Maria. A própria Virgem da aparição indicou o nome com que desejava ser conhecida "Santa Maria de Guadalupe".
De
todos os recantos o povo acorreu para verificar os acontecimentos. A devoção
cresceu muito e se tornou conhecida no mundo inteiro. No dia 12 de outubro de
1895, o arcebispo coroou a maravilhosa imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
por Pe. Roque Vicente Beraldi, Cmf.
Referencia: http://www.avemaria.com.br/revista
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