*A milagrosa imagem de
Nossa Senhora de Sipária encontra-se em uma pequena aldeia na ilha de Trinidad
e traz o título de Nossa Senhora Divina Pastora.
Conta à história que essa imagem foi trazida à Trinidad pelos
espanhóis na viagem de Cristóvão Colombo, em 1498. Os índios a encontraram na
mata, e no local construíram uma pequenina capela em honra da Santíssima Virgem
de Sipária. Mais tarde houve tentativas de levar a imagem para Oropenche, mas a
santa manifestava o desejo de continuar ali. Então, ali mesmo onde foi
encontrada construiu-se seu santuário.
A festa de Nossa Senhora
de Sipária é celebrada todos os anos no segundo domingo depois da Páscoa,
quando se lê o evangelho do Bom Pastor. Devido aos inúmeros prodígios que se
manifestam em seu santuário, fruto da grande devoção popular, a imagem ficou
conhecida como a Lourdes da ilha de Trinidad.
Reflexão**
Quando falamos sobre "invocações"
de Nossa Senhora deve-se entender que sempre honramos a uma só
Virgem Maria e esta a quem veneramos, é a Mãe de Jesus Cristo. Foi dela que Jesus nasceu e da
qual recebeu “a carne do Verbo Divino”, milagrosamente, para que Nosso Salvador Jesus Cristo cumprisse com o
mandato do Pai: e trazer-nos os ensinamentos divinos, e sofrer como verdadeiro
homem. O que o levou
à Cruz, para expiar nossos pecados e abrir-nos o caminho para a Vida Eterna, por
meio da morte e Ressurreição.
Este papel de Mãe, e o de
primeira discípula de Jesus, tornaram-na Santa. É por esta razão que a
veneramos, honramos, respeitamos e amamos a Maria Mãe de Jesus, dizemos que Ela
é Nossa Senhora, pois nos deu o exemplo de discípula fiel e obediente. Submeteu
a sua vontade, sua inteligência, suas emoções, seus sentidos e toda sua vida ao
querer de Deus dizendo: “Aqui tens a escrava do Senhor. Que sua Palavra se
cumpra em mim” (Luc 1, 38 – Bíblia do Peregrino).
Depois que
o Anjo Gabriel a saudou como a cheia de graças (plena dos favores divinos),
Isabel foi a primeira humana que reconheceu a santidade de Maria, e este
reconhecimento veio pelo Espírito Santo. A Bíblia nos diz: “Isabel, cheia do
Espírito Santo, exclamou com voz forte: Bendita és tu entre as mulheres e
Bendito é o fruto do teu ventre”. A condição de Bendita está absolutamente
associada a Bendito é o fruto do teu ventre, que todos nós sabemos ser Jesus
Cristo. Ele é o Santo por excelência e acreditamos que no momento em que Maria
recebeu o Espírito Santo e em seu Seio Jesus o Cristo, Ela foi santificada para
todo o sempre, para toda a eternidade.
Ela
experimentou o mais alto grau de intimidade com Deus e com Ele mesmo aprendeu a
discernir o que é eterno, Belo, santo e verdadeiramente o que é ser feliz.
Então para nós cristãos católicos é impossível acreditar que Maria teria
trocado os gozos da eternidade pelos prazeres perecíveis terrenos. É neste
contexto que acreditamos na santidade de Nossa Senhora e na sua intercessão
junto a Jesus. Quem duvida que Maria conhecendo tão bem o seu Filho não saberia
pedir-lhe alguma coisa em favor de nós pobres pecadores? E quem tem dúvida
quanto à bondade e misericórdia de Nosso Senhor? Seria possível que em sua bondade
e poder, negaria alguma coisa a sua mãe? O evangelho de São João nos afirma o
contrário (Jo 2, 3-6).
Nós, os católicos, costumamos
representar com algo físico aquilo que não se pode ver. Por exemplo, o
Espírito Santo, por uma pomba; Jesus Cristo, por uma Cruz, etc
A primeira imagem de Nossa Senhora foi pintada por São Lucas, Apóstolo, médico, escritor e pintor, para ilustração de um códice (pergaminho manuscrito). Nela se vê a Santa Mulher com um Menino, e escrito, em caracteres gregos, a indicação de que é a Mãe de Deus. Desta imagem provieram todas as “madonas” (senhoras, em italiano) que se seguiram. Aqueles que as pintaram denominaram-nas: Salus Populi Romani (Auxílio para o Povo Romano), Nossa Senhora das Neves, e assim os mais de dois mil títulos atribuídos à única Virgem Maria. Cada título é uma invocação. “Invocação” é o nome que se dá a uma imagem que pertence a um lugar (cidade, povoado, etc.) ou a alguma bondade que Nossa Senhora manifesta com suas graças. Como por exemplo, Nossa Senhora Aparecida (do Brasil), porque apareceu na rede de uns pescadores.
A primeira imagem de Nossa Senhora foi pintada por São Lucas, Apóstolo, médico, escritor e pintor, para ilustração de um códice (pergaminho manuscrito). Nela se vê a Santa Mulher com um Menino, e escrito, em caracteres gregos, a indicação de que é a Mãe de Deus. Desta imagem provieram todas as “madonas” (senhoras, em italiano) que se seguiram. Aqueles que as pintaram denominaram-nas: Salus Populi Romani (Auxílio para o Povo Romano), Nossa Senhora das Neves, e assim os mais de dois mil títulos atribuídos à única Virgem Maria. Cada título é uma invocação. “Invocação” é o nome que se dá a uma imagem que pertence a um lugar (cidade, povoado, etc.) ou a alguma bondade que Nossa Senhora manifesta com suas graças. Como por exemplo, Nossa Senhora Aparecida (do Brasil), porque apareceu na rede de uns pescadores.
Todas e cada
uma das imagens que veneramos devem ter um fundamento e uma história que a justifique.
Pois é pecado de idolatria venera ou mesmo adorar imagens, mesmo que pareça
com a Virgem Maria, e não se tenha bem claro de qual invocação se trata. Para
uma sã veneração deve dar-se uma explicação sobre a “Invocação”, e que tenha uma
clara mensagem evangélica.
*Fonte: http://www.legiomariae.kit.net
**Maria Marta com algumas referências a reflexão do prof. Mario H. Ibertis Rivera.
**Maria Marta com algumas referências a reflexão do prof. Mario H. Ibertis Rivera.
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