sábado, 14 de setembro de 2013

MARIA: EXEMPLO DE ORAÇÃO



   Em comunhão com nossa Igreja Particular em oração, quero aqui falar de Nossa Senhora cuja a vida sempre esteve envolta em oração. Maria, exemplo de oração.
    Maria, criança orante com seus piedosos pais, em casa e na sinagoga, ouvindo a Palavra de Deus e cantando salmos.
   Maria, adolescente e jovem, no meio daquelas comunidades religiosas dos pobres de Javé que havia na região da Galiléia.
   Maria, filha orante com seus pais, nas longas peregrinações a Jerusalém, celebrando a Festa da Páscoa.
    Maria, jovem noiva orante, ungida pelo Espírito Santo, respondendo ao Anjo da anunciação: “Eis aqui a servidora de Javé, faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,8).
   Maria, orante com a anciã Isabel, confidenciando-lhe o mistério de sua gravidez divina e profeticamente cantando e orando: “A minha alma engrandece ao Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador, porque olhou para a pequenez de sua serva. Sim! Doravante as gerações hão de chamar-me bem aventurada, pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,46-49).
  Maria, mãe orante, esposa de José, diante do mistério do Natal: “Ela conservava cuidadosamente todos os acontecimentos e os meditava em seu coração” (Lc 2,19).
   Maria, orante silenciosa na apresentação do Menino no Templo, diante dos exultantes anciãos Simeão e Ana que reconheceram o Messias anunciado pelos profetas.
   Maria, orante no exílio do Egito, na saudade e na recordação de sua gente e sua pátria.
    Maria, dona de casa orante, no aconchego humilde de seu lar em Nazaré, no cumprimento de sua missão de esposa e mãe.
   Maria, orante com José  e com o Menino, na sinagoga e nas suas alegres peregrinações ao Templo de Jerusalém.
   Maria, mãe aflita orante, no desaparecimento do Menino com seus doze anos, numa Festa da Páscoa em Jerusalém.
   Maria, orante na dor e na solidão, ao tornar-se viúva de José. Maria, orante nos três anos da vida pública de Jesus.
   Maria particularmente orante naquela sua intervenção materna em Caná da Galiléia, para que não faltasse o vinho na festa de um casamento: “Filho, eles não têm mais vinho”! (Jo 2,3)
   Maria, viúva de José, mulher forte e cheia de fé orante aos pés da cruz, unindo seus sofrimentos ao de Cristo pela salvação da humanidade.
   Maria, mãe corajosa, orante no sepultamento  de Jesus. Maria orante na expectativa da ressurreição, orante jubilosa no encontro e no amplexo com seu Filho ressuscitado.
   Maria orante com a Igreja que nascia após a Ascensão: “Todos, unânimes perseveram na oração com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus e os irmãos dele” (At 1,14). Maria orante no dia de Pentecostes quando a Igreja iniciava sua caminhada na história.
   Maria, de Jesus discípula missionária orante e evangelizadora, no meio das primeiras comunidades cristãs. Quem melhor do que ela para falar de seu filho?
   Maria, mulher ressuscitada assunta ao Céu, junto ao Filho, no seio do Pai, sempre orante pela Igreja e por toda a humanidade.
   Maria, exemplo e mestra de oração, nos convidam, nos ensina e nos ajuda a sermos pessoas de oração, famílias de oração, comunidades de oração. 
Fontes: Frei Lourenço Maria Papin, OP
Informativo do Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Santa Cruz do Rio Pardo/SP
Edição 169 – Junho/2013


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