sábado, 21 de novembro de 2015

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA


   A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado Pronto-evangelho de Tiago, Livro de Tiago, ou ainda, história do nascimento de Maria.
   A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 534, perto do templo de Jerusalém.
   Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada.
   Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo no meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela que muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus sermões: "Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mas valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim, Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente.

Referência: comentário da liturgia diária catolicoorante. Disponível em www.catolicoorante.com.br acessado no dia 21/ 11/ 2015 às 15: 00 hrs.


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