
A cidade italiana de Milão é outro centro de irradiação dessa piedosa
forma de venerar a Mãe de Deus. Na igreja de Santa Maria dos Anjos havia a
imagem também esculpida pela irmã Isabel Fornari, modelada em cera, chamada
“Maria Santíssima Bambina”. O seu semblante iluminado pelas graças da infância
retia a simplicidade, a pureza, a alegria da sua alma. Posteriormente, foram
aparecendo outras pinturas e imagens, como a da igreja São Nicolau, na cidade
do Porto em Portugal, no século XVIII. Também pode se encontrar uma pintura de
Santana, tendo a Menina Maria de pé ao seu lado, enquanto recebe instruções.

Para coroar as vitórias de Nossa Senhora Menina e premiar a fé das boas
religiosas, o papa Leão XIII concedeu copiosas indulgências por ocasião das
festas celebradas em setembro de 1885. O celebrante monsenhor Antônio Polin,
bispo de Adriga e Rovigo, viu com seus próprios olhos a cura instantânea de
Ernesta Colombo, natural da cidade de Monza, Itália. Daí em diante, o culto de
Nossa Senhora Menina tomou extraordinário vulto.
A celeste infância de Maria é pouco meditada, pouco conhecida e pouco
amada, entretanto é ela digna de respeito e admiração do mundo inteiro. O
verdadeiro espírito da devoção à Infância de Maria não se restringe à sua
gloriosa Natividade, mas compreende dois outros mistérios: o nome santíssimo de
Maria e a sua apresentação no Templo. No Brasil, é em Botucatu, SP, onde o povo
mais venera Nossa Senhora Menina.
Oração
Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas
os tesouros da vossa graça: e assim como o nascimento de Maria foi à aurora da
salvação, a sua festa aumente em nós a vossa paz. Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Por Pe. Roque Vicente Beraldi,
cmf
Referência: http://www.avemaria.com.br/revista
e site da imagem de nossa Senhora menina deitada no berço é de paulinas.org.br e de Maria nos braços de Santa Ana é de arquivo pessoal.
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