domingo, 16 de setembro de 2012

NOSSA SENHORA MÃE



   Entre todos os títulos dedicados a Maria Santíssima, o mais sugestivo é o de Mãe. Na verdade, poderíamos acrescentar MÃE a todos os títulos existentes. Assim, muitos já se desdobram em: Mãe de Deus, Mãe das Almas, Mãe da Divina Providência, Mãe e Nossa Senhora do “Magnificat”, do Divino Pastor, Mãe das Escutas, Mãe de Fátima, Mãe da Graça, Mãe dos Homens, Mãe da Igreja, Mãe de Misericórdia, Mãe dos Pobres, e tantos outros, como repetimos na Ladainha de Nossa Senhora.

   O Papa Pio VII coroou a imagem de Nossa Senhora com uma coroa de ouro, dando-lhe o título “Mãe da Misericórdia”. Quanto ao título “Mãe da Igreja”, é bem mais recente. Foi o papa Paulo VI quem o proclamou em 1964, no discurso que proferiu no encerramento da terceira sessão do Concílio Ecumênico Vaticano II, com estas palavras: “Portanto, para glória da Virgem, e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima, Mãe da Igreja, como de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores que lhe chamam Mãe Formosíssima. E querem que, com tal título suavíssimo, de agora em diante, a Virgem seja ainda mais honrada e invocada, por todo o povo cristão”.

    Paulo VI, depois de anunciar solenemente que iria oferecer a Rosa de Ouro ao Santuário de Fátima, termina o seu discurso fazendo a primeira oração com a nova invocação a Nossa Senhora: “Ó Virgem Maria, Mãe da Igreja, recomendamos-te toda a Igreja, dá ao mundo inteiro a paz na Verdade, na Justiça, na Liberdade e no Amor”. Essa oração ecumênica não deixará de ser rezada por todo o povo pelos inúmeros favores recebidos de Nossa Senhora.

   Em diversos lugares, esse título aparece como padroeira, por exemplo, “de Atalaia”, no Concelho de Gavião, no distrito e diocese de Portalegre, em Portugal. O poeta de Xabregas, Lisboa, Portugal, frei João de Nossa Senhora, no Brasil - colônia, fez larga propaganda de Nossa Senhora Mãe dos Homens, cuja imagem, em 1742, foi esculpida por José de Almeida (o romano Bolseiro de D. João V, em Roma).


                                                                                            Por Pe. Roque Vicente Beraldi, Cmf.


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