domingo, 16 de setembro de 2012

NOSSA SENHORA MÃE DOS POBRES - MÃE DE MISERICÓRDIA



   Pesquisando aqui e acolá, deparamo-nos com sugestivos títulos com os quais a humanidade engrandece a Maria Santíssima. Assim nos conta Pe. Jacinto dos Reis:

Mãe de Misericórdia

   Depois que o papa Pio VII (de 1800 a 1823) foi atacado por Napoleão I, coroou ele próprio a imagem da Santíssima Virgem com o título de “Mãe de Misericórdia”. Sua festa celebrava-se no quarto domingo do mês de julho. A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II determinou que a variedade de títulos devocionais referentes a Nossa Senhora fosse reunida sob o título de Nossa Senhora Rainha, agora celebrada no dia 22 de agosto de cada ano.

Mãe dos Pobres

   Na Índia portuguesa, na paróquia do Varado, prefeitura de Quepém, arquidiocese de Goa, existia uma entidade que tinha como obrigação cuidar da imagem intitulada Mãe dos Pobres, que se achava na sede paroquial de Nuvem. Nessa igreja de Varado de Morgão, da prefeitura de Salsete, a confraria funcionava desde 1751. Na paróquia de Ambalim, erigida em 1788 em Chinchinim, no mesmo território de Salsete, encontra-se uma capela dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Pobres.

Nossa Senhora de Majide

   Esse título, à primeira vista estranho, surgiu de uma lenda corrente entre os habitantes que dizia que, na época do domínio dos mouros, os soldados portugueses resolveram expulsar daquela região os seguidores de Maomé. Quando iam para o combate, gritavam: “Nossa Senhora me ajude”. Tornando-se vitoriosos, construíram uma capela para agradecer tanta proteção. Deram-lhe o título de “Nossa Senhora M’ajude”.

   No decorrer do tempo, por corruptela linguística se tornou Majide. É o que nos conta Pe. Jacinto dos Reis, citando Pinto Leal em sua obra O culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda. Esse fato teria acontecido na antiga paróquia de Gamelas, que depois foi anexada em tempos remotos à de Pereiro, em Pinhel, distrito e diocese da Guarda, Portugal.


                                                                                        Por Pe. Roque Vicente Beraldi, Cmf.

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