“Os desejos da Virgem Santíssima, que todos eram Oh! Quando
chegará aquele dia! Oh! Quando chegará aquela ditosa hora, em que veja com meus
olhos e em meus braços ao filho de Deus e meu! Oh! Quando... Estes desejos da
senhora começaram na concepção e acabaram no parto” (Pe. Antonio Vieira).
Segundo alguns autores, a denominação de Nossa Senhora do Ó
deriva de ser a letra “O” símbolo de imortalidade e, portanto de Deus, de quem
Maria é mãe.
A festa da Expectação do parto da Santíssima Virgem foi
instituída por Santo Ildefonso, Bispo de Toledo, e tinha como objetivo lembrar
as alegrias de Maria, em sua doce espera do Salvador.
Desde
o dia 17 de dezembro até o dia 23 do mesmo mês, antes e depois da recitação do
Magnificat,são cantadas sete antífonas, uma por dia.Todas começam por uma invocação a Jesus, que, no entanto
nunca é chamado pelo nome, e todas incluem o apelo Vinde.
Todas estas antífonas são inspiradas pelos textos do Antigo
Testamento que anunciam o Messias e tem suas origens por volta do ano 600.
Desde a primeira até a última, Jesus é invocado como
sabedoria, Senhor, Raiz, Chave, Estrela, Rei e Emanuel. Ex: 17 de dezembro. Ó
sabedoria que procede da boca do altíssimo, vós estendei-vos até os confins da
terra e tudo dispondes com a fortaleza e benignidade,Vinde ensinar-nos o caminho da sabedoria.
Die 19 Decembris
O Radix Jesse qui stas in signum populorum, super quem continebunt reges suum, quem gentes deprecabuntur: Veni ad liberandum nos; jam noli tardare.
19 de dezembro
Ó Raiz de Jessé erguida como estandarte dos povos, em cuja presença os reis se calarão e a quem as nações invocarão,Vinde libertar-nos; não tardeis jamais.
Veja também a continuação da novena do Ó do dia 20 de dezembro.
A imagem de Nossa Senhora do Ó, foi tirada da internet e a produção em Power Point foi feita por Maria Marta.
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